A Unisys, empresa global de tecnologia, anuncia que 85% dos brasileiros estão extremamente ou muito preocupados com a infraestrutura de saúde local durante a pandemia de Covid-19, de acordo com o Unisys Security Index™ 2020. Mais antigo estudo anual conduzido globalmente sobre as preocupações com segurança do consumidor, realizado desde 2007, o USI destaca, neste ano, as preocupações dos cidadãos brasileiros em relação a diferentes aspectos da crise sanitária.
O levantamento feito em 15 países, com entrevistas realizadas entre 16 de março e 5 de abril deste ano, revela também que 84% dos brasileiros estão apreensivos em relação à estabilidade econômica do país. Já a terceira maior preocupação é a saúde física da família durante a pandemia, considerada extremamente ou muito preocupante para 83% dos entrevistados.
Em 4º no ranking vem a preocupação sobre “minha própria saúde física”, com 72%, muito próxima do quinto lugar, “minha segurança financeira”, com 71% seriamente preocupados. A segurança no emprego aparece na 7ª posição – como grande preocupação para 58% dos brasileiros. O risco de violação de dados durante o trabalho remoto é muito importante apenas para a metade (52%) dos respondentes – mesmo com um significativo aumento de ataques cibernéticos durante a pandemia. Essa falsa sensação de segurança digital ao trabalhar remotamente é ainda mais surpreendente dado que, no geral, o Brasil registrou o maior crescimento ano a ano em preocupações na comparação com qualquer outro país avaliado.
“A pesquisa nos dá pistas sobre quais temas relacionados à segurança são mais urgentes na visão do brasileiro em meio da pandemia. Saúde e economia são, de fato, temas fundamentais para superarmos a crise”, comenta Mauricio Cataneo, presidente da Unisys Brasil.
O estudo traz análises sobre a preocupação de segurança em quatro dimensões: nacional, que envolve desastres e epidemias; bancária; cibernética; e pessoal. Com a deflagração da pandemia de Covid-19, verificou-se um aumento nas preocupações de segurança pessoal (+5) e nacional (+5), e uma queda nas preocupações financeiras (-4) e Internet (-8).
Os resultados globais mostram que os consumidores estão, neste ano, bem mais preocupados com desastres naturais, como pandemias. No ranking geral, as preocupações com desastres naturais subiram do 7º para o 3º lugar no último ano. No Brasil, não foi diferente: potenciais “desastres naturais” são extremamente ou muito preocupantes para 72% em 2020, a 4ª maior preocupação, enquanto em 2019 era apenas a 6ª apreensão, com 62% que se disseram muito ou extremamente preocupados.
A média global das respostas dos entrevistados de 15 países aponta ainda que, durante a pandemia, as pessoas estão mais preocupadas com a saúde de sua família (67%), estabilidade econômica (66%) e a infraestrutura de saúde de seu país (64%) do que com a segurança do emprego pessoal (48%). Embora as preocupações sejam semelhantes no Brasil, aqui a proporção dos que se disseram extremamente e muito preocupados com a segurança de seu emprego é 10% maior que a média global.
Por fim, os 197 pontos nesse ano de um máximo de 300 representa a maior pontuação do Brasil desde 2013. Pelo segundo ano consecutivo, a média global é de 175 pontos, o maior índice em 14 anos que o estudo é realizado.
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