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Harmonização facial: PhD em odontologia expõe mitos e verdades sobre o processo

por admin

Das redes sociais digitais às telas de televisão, um procedimento ganha a adesão crescente de famosos e influenciadores digitais: a harmonização facial. De acordo com a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), a técnica está entre os procedimentos estéticos não cirúrgicos com maior procura no Brasil: passando de 72 mil intervenções ao ano para 256 mil entre 2014 e 2019. A alta representa um crescimento de 255%.

Como resultado do crescente interesse popular pela harmonização facial, as pesquisas pelo termo em mecanismos de buscas também cresceram. Em 2020, tais buscas aumentaram em torno de 540% apenas no Google.

De acordo com a Dra. Cláudia Starling, responsável por uma clínica que presta serviços de saúde e estética facial e bucal, é comum que haja dúvidas a respeito do procedimento que busca trazer uma maior simetria e equilíbrio para as proporções do rosto. “Uma das principais questões sobre a harmonização facial é se a técnica é reversível. A resposta é ‘sim’: nesses casos, se feita com ácido hialurônico, a harmonização será totalmente reversível. Para revertê-la, utilizamos uma enzima chamada hialuronidase”.

Outra pergunta recorrente, segundo Starling, é se, quanto mais vezes o procedimento for feito, menores serão os resultados. “Esse é um mito. Em alguns dos métodos presentes na harmonização, os resultados são cumulativos, independentemente das vezes que forem feitos”.  

Verdades e mentiras sobre harmonização facial

Questionada se cirurgiões-dentistas podem, de fato, realizar o processo de harmonização facial, a PhD esclarece que é verdade, Inclusive, essa é uma especialidade da odontologia. “Também já me perguntaram se a bichectomia envelhece e promove a flacidez. Trata-se de um mito. A bola de bichat, região em que o método é realizado, fica em uma camada profunda do rosto. Portanto, a bichectomia não causará flacidez nem envelhecimento”.

Starling acrescenta que muitos pacientes questionam se o preenchimento facial é um procedimento definitivo. “Este é mais um mito. Isso porque o componente utilizado nos preenchedores é feito de ácido hialurônico, que, com o passar do tempo, é reabsorvido pelo organismo”.

“Muitos perguntam”, prossegue, “se todos os resultados da harmonização facial ficam artificiais – o que é um mito, já que cada pessoa possui traços e características únicas que devem ser consideradas ao realizar o procedimento. Sendo assim, a harmonização deve ser feita com base em um estudo detalhado e individualizado do rosto do paciente, visando sempre resultados naturais”.

O Brasil é o número um entre os países que mais realizam procedimentos estéticos no mundo, segundo levantamento divulgado pela ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), realizado em 2018. De acordo com a pesquisa, o país alcançou a marca de mais de 1 milhão de cirurgias plásticas e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos.  Paralelamente, mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos são feitos no país todos os anos, segundo a SBCP.

“Outro mito popular é de que a harmonização facial causa perda de sensibilidade da pele. As aplicações do ácido hialurônico são feitas respeitando a anatomia de cada região, por isso não alteram a sensibilidade”, acrescenta Starling.

Para concluir, a doutora destaca que o método pode ser feito em todos os tipos de pele. “A técnica é indicada para todos os perfis faciais, podendo ser realizada até mesmo em pacientes com cicatrizes de acnes no rosto. Em caso de mais dúvidas, vale a pena procurar a orientação de um profissional de confiança”.

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