MONTE CARLO, Mônaco – A equipe Nissan e.dams pisou fundo no último sábado, 8 de maio, no emocionante E-Prix de Mônaco, evento que faz parte do Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E, no mundialmente famoso circuito de rua de Monte Carlo.
A sétima rodada da temporada 202-2021 da categoria de corridas 100% elétricas – a quarta vez que a Fórmula E corre no Principado e a primeira delas a ser realizada no conhecido traçado completo do circuito – entreteve de forma brilhante os fãs nas arquibancadas, que estavam todos respeitando o distanciamento social.
O piloto da equipe Oliver Rowland exibiu a performance e eficiência ainda melhores do novo motor Nissan de geração 2 (Gen2) de Fórmula E, colocando seu carro de corrida no confronto de qualificação da Super Pole. O britânico largou da sexta posição. Já seu companheiro de equipe Sébastien Buemi teve sua sessão de qualificação em grupo interrompida por uma bandeira vermelha e acabou se terminando na 13ª posição.
Em uma corrida intensa e emocionante de 45 minutos mais uma volta em condições de sol e grande aderência da pista, tanto Rowland como Buemi lutaram de todas as formas para conquistar posições naquela que foi uma das corridas mais interessantes da Fórmula E. No final da corrida, Rowland cruzou a linha de chegada em 6º lugar e Buemi em 11º. A equipe marcou oito pontos para o campeonato.
A Nissan está competindo na Fórmula E para levar a emoção e a diversão dos veículos elétricos de emissão zero a uma plateia global. Como parte da sua meta de atingir a neutralidade de carbono em todas as suas operações e no ciclo de vida de seus produtos até 2050, a Nissan pretende eletrificar todos os novos veículos Nissan lançados em mercados-chave até o início dos anos 2030. A Nissan tem o objetivo de empregar sua expertise na transferência de know-how e tecnologia entre as pistas e as ruas, para oferecer veículos elétricos ainda melhores aos seus clientes.
“Esperávamos um pouco mais da corrida em Mônaco”, disse Tommaso Volpe, diretor mundial de esportes a motor na Nissan. “Mas o Oliver marcou bons pontos para a equipe e melhoramos nossa posição no campeonato de equipes, o que é muito positivo. Infelizmente, o Séb não pontuou. Agora, temos cinco semanas até a próxima corrida para preparar um plano consistente para a segunda metade da temporada e já estamos ansiosos para ir correr no México novamente”.
A parceira Shell correu pela primeira vez com a equipe Nissan e.dams, utilizando no novo motor Nissan Gen2 o E-Fluido, desenvolvido especialmente para o carro de corrida 100% elétrico. O E-Fluido Shell é testado e refinado em parceria com a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento de motores da Nissan, para analisar e demonstrar os benefícios que os fluidos especialmente projetados para a transmissão de veículos elétricos podem proporcionar a um motor de Fórmula E, para entregar a máxima performance e eficiência.
Nos dias que antecederam a corrida, a Nissan fez uma exposição ao público de seus carros de produção em série 100% elétricos, no evento de mobilidade sustentável EVER Monaco. Foram exibidos vários modelos do pioneiro Nissan LEAF, assim como do novíssimo crossover Nissan Ariya.
“Grande corrida aqui, em um dos circuitos de rua mais icônicos do mundo, mas definitivamente não chegamos onde queríamos em termos de pontos marcados”, disse Olivier Driot, codiretor da equipe Nissan e.dams. “Agora, vamos manter o foco e redobrar nossos esforços nas semanas que antecedem a corrida no novo circuito de Puebla, no México”.
O Campeonato segue agora para o México, para as próximas rodadas oito e nove, nos dias 19 e 20 de junho.
Comentários dos pilotos
Oliver Rowland
“A corrida foi boa, tive bom ritmo e consegui gerenciar bem minha energia e os modos ataque. No final, terminamos na mesma posição da largada, o que eu considero bom, pois marcamos bons pontos para a equipe”.
Sébastien Buemi
“Dia difícil hoje. Não tive sorte na qualificação com bandeira vermelha porque eu estava preparado para fazer uma boa volta. Tivemos que correr novamente, mas naquela altura os pneus não estavam na melhor janela de funcionamento. Foi difícil escalar o pelotão na corrida. Por isso, a interrupção da qualificação realmente nos colocou em desvantagem. Agora vamos nos concentrar no México”.