[Entrevista] Explorando o universo imaginário de Saya Woolfalk com a Samsung Art Store

A Samsung Art Store continua a cativar os corações dos entusiastas da arte em todo o mundo – transformando espaços residenciais em galerias com uma extensa coleção de obras de arte e fotografias. Recentemente, a artista Saya Woolfalk, radicada em Nova York, atraiu atenção por suas criações cativantes e sobrenaturais.

 

Sua arte exclusiva ressoou profundamente com o público, tornando-a rapidamente uma das artistas mais queridas da plataforma desde março de 2023. A Samsung Newsroom conversou com Saya para explorar seu fascinante universo artístico e discutir como a parceria com a Samsung Art Store ampliou o acesso à sua arte.

 

 

Origens da imaginação: a jornada artística e o histórico de Saya Woolfalk

 

P: Poderia fazer uma breve introdução sobre você como artista. Como sua formação inspirou sua arte?

 

Trabalho como artista profissional há cerca de 20 anos, mas minha jornada como artista começou na infância. Crescer em Nova York e passar os verões com a minha avó em Gifu, no Japão, expôs-me a um rico ambiente multicultural que me influenciou significativamente. Quando comecei a fazer arte na faculdade, aproveitei essa experiência e encontrei inspiração para o meu trabalho. Minha família no Japão era dona de uma empresa têxtil e minha avó me ensinou a costurar. Como resultado, a maior parte do meu trabalho inicial foi na indústria têxtil. Olhando para trás, para aqueles anos de formação, vejo agora a maior parte do meu trabalho como uma forma de colcha ou colagem em tecido – inspirado no tempo que passei criando com minha avó materna.

 

No domínio dos meus esforços artísticos, concentro-me na criação de mundos onde diversos elementos culturais colidem, confrontam e se misturam. Vivemos em um mundo multicultural onde pessoas de diversas origens coabitam num único planeta. Eu me esforço para produzir arte que explore essa experiência complicada.

 

Como a maioria dos artistas que trabalham com ficção especulativa, meu trabalho está mais centrado no hibridismo do presente do que no futuro.

 

P: Qual é a sua abordagem ao processo criativo? Como você se desafia em aventuras por territórios novos e desconhecidos com suas criações?

 

Começo desenhando e pintando ao iniciar uma nova peça. Em seguida, passo para a renderização digital. Meu processo artístico é fluido, pois estou constantemente deslizando entre os mundos analógico e digital. Em meio a essa interação dinâmica, minhas representações digitais são essencialmente espaços especulativos onde imagino algo e depois o construo.

 

A cada novo projeto, adoro explorar territórios desconhecidos. Ter a capacidade e autonomia para experimentar e tentar coisas novas é um dos melhores e mais gratificantes aspectos de ser artista. Recentemente, tenho projetado vídeo em vidro – o que é bem diferente de outras mídias que usei no passado.

 

 

Trazendo arte para casa com a Samsung Art Store

P: Você faz parceria com a Samsung Art Store desde março de 2023 em homenagem ao Mês da História da Mulher. Como foi a experiência?

 

Ser destaque na Samsung Art Store para o Mês da História da Mulher foi estimulante, gratificante e incrivelmente recompensador. Recebi muitas mensagens de parabéns de amigos e isso me deixou muito feliz.

 

Graças à The Frame e à Art Store, posso oferecer acessibilidade incomparável à minha arte. Esta tecnologia inovadora beneficia tanto os entusiastas da arte como os artistas, abrindo uma janela para um mundo de arte que pode ter sido difícil de alcançar através de museus ou galerias de arte tradicionais. Estou profundamente grata pela oportunidade de ampliar meu público globalmente e alcançar mais consumidores em suas casas.

 

 

P: Como você selecionou as obras que estão atualmente expostas na Art Store? Você pode recomendar algumas de suas peças favoritas aos usuários da The Frame?

 

Estamos em num mundo cada vez mais digital e cheio de avanços tecnológicos e sempre abracei a tecnologia como parte integrante da minha jornada artística e também como uma forma inovadora de me expressar. Ao considerar quais peças exibir, escolhi cuidadosamente aquelas que seriam mais atraentes visualmente em uma tela digital. Trabalhei com a curadora Daria Brit Greene e selecionamos obras de arte que agradassem à tela vibrante e realista da The Frame.

 

Embora tenha sido um desafio escolher meus favoritos, a primeira peça que recomendo seria, sem dúvida, “Daydreams of Paper Animals”. Esta obra de arte, em particular, é uma colagem digital que fiz para um grande mural em uma escola pública no bairro do Queens, na cidade de Nova York. Imprimimos em cerâmica e adicionamos detalhes feitos à mão que os alunos puderam tocar! Fazer arte pública é muito diferente de fazer trabalhos para museus – de certa forma, o público principal são as pessoas que irão interagir com as peças todos os dias. Então, tentei entrar na mentalidade das crianças, pensei no que lhes interessa e depois ampliei essas ideias. A imaginação, ou a capacidade de resolver situações complicadas através da criatividade, é extremamente importante. Esta obra de arte incentiva as crianças a explorarem esse potencial imaginário e inspira todas a sonharem acordadas quando interagem com o mural todos os dias.

 

 

A segunda peça seria a “Encyclopedia of Cloud Divination”, uma colagem digital cativante que foi transformada em impressões de edição limitada. Essas peças foram o início de um processo que utilizo com frequência em meu trabalho. Combinei métodos de impressão tradicionais com processos de impressão digital para criar uma composição única dos dois mundos. Animações e pôsteres foram feitos a partir desta peça, tornando meu trabalho mais acessível ao público em geral.

 

 

 

Olhando para o futuro

P: Como artista que combina elementos de tecnologia com arte, como o uso da tecnologia evoluiu ao longo de sua carreira? Como você acha que será o futuro?

 

Ao longo da minha jornada artística, a tecnologia tem sido uma ferramenta indispensável – desde softwares como Photoshop até RA e RV para instalações de vídeo imersivas. Não tenho uma resposta definitiva sobre como será o futuro da arte porque acredito que dependerá de como cada artista integra a tecnologia nas suas peças. No entanto, gosto da ideia de que a arte pode se tornar mais acessível por meio da tecnologia, assim como a Samsung está fazendo.

 

P: Você pode nos contar sobre algum projeto futuro?

 

Tenho o prazer de anunciar uma pesquisa individual apresentando 20 anos de meu trabalho artístico no Museu de Arte e Design de Nova York em 2025! Fique atento a esta exposição exclusiva.

 

A arte de Saya Woolfalk será apresentada na coleção de novembro, “FALL, ABSTRACTED” na Samsung Art Store.

 

Visite a Samsung Art Store na The Frame para ver mais das incríveis obras-primas de Saya.