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Como o marketing influencia a tomada de decisões do consumidor

por admin

O marketing é um conjunto de ações adotadas pelas empresas com o objetivo de entender e atender as necessidades e desejos dos consumidores. Para Philip Kotler, um professor norte-americano considerado o guru do marketing moderno, o marketing é a ciência e arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um público-alvo com geração de lucro.

Em um mercado tão concorrido quanto o de hoje, investir em ações de publicidade e marketing para atrair, rentabilizar e fidelizar clientes é quase uma obrigação para as empresas que querem conquistar seu espaço. Segundo o relatório The CMO Survey – Highlights and Insights, de agosto de 2017, o orçamento de marketing representa 6,9% das receitas das empresas.

A principal tarefa de um departamento de marketing é aumentar a participação no mercado por meio da atração e retenção de novos clientes. A maneira mais eficaz de fazer isso é por meio da observação, análise e gerenciamento do comportamento dos consumidores. As abordagens contemporâneas de marketing lidam perfeitamente com essa tarefa.

Publicidade sem fim

A credibilidade de uma marca é o que fará as pessoas confiarem em uma empresa e comprarem seus produtos. Segundo a Exame, a pesquisa In Brands WeTrust 2019, realizada pela agência de relações públicas Edelman, revelou que 91% dos consumidores brasileiros entendem que a confiança é um “fator decisivo” para a realização de uma compra.

As campanhas de marketing realizadas regularmente influenciam substancialmente o comportamento de compra dos clientes. Se um consumidor de podcast for exposto a anúncios do Spotify com mais frequência que o Deezer, por exemplo, ele provavelmente escolherá o primeiro. Qualquer indivíduo é estimulado pela propaganda a consumir, pois as peças criadas exercem um poder de manipulação muito grande por meio de repetições incessantes e efeitos visuais que criam um desejo de consumo. Nelly de Carvalho, em seu livro “A linguagem da Sedução”, apresenta os aspectos usados pela publicidade para o convencimento do consumidor. Segundo a autora, a

Os clientes confiam em algumas empresas mais do que em outras apenas porque têm blogs melhores, apostam em um conteúdo visual mais atraente e usam formadores de opinião que criam associações positivas com a marca. Gostando ou não, todos estão sujeitos a essa influência.

Engajamento emocional

O marketing contemporâneo não pretende informar, mas persuadir e criar conexões emocionais com marcas e produtos. As pessoas podem até não se lembrar quando e onde viram um determinado anúncio, mas ao olharem o produto na prateleira de um supermercado de repente sentem uma certa emoção: felicidade, conforto, confiança etc. Isso acontece porque a propaganda que viram provocou uma certa emoção que seu cérebro registrou. Ao ver o produto, o cérebro o associou instantaneamente a uma emoção particular.

Um exemplo claro é o das empresas que ligam o uso de canabinoides a novas descobertas para o tratamento de tumores, convulsões e inflamação, conseguem criar no consumidor uma emoção de confiança e responsabilidade com a causa, e essa conexão funcionará perfeitamente quando os clientes forem introduzidos a questões que tratem do cultivo de maconha para os fins propostos, mesmo sendo um produto cercado de polêmica. A consequência? Clientes mais propensos a consumirem a substância ou a comprarem produtos derivado dela.

Moldar o contexto

A sociedade é um ambiente social, profissional e de informação único. Mas, na verdade, vive-se no contexto do marketing, onde tudo é vendido e comprado. Isso não é bom nem ruim, é apenas a nova realidade de marketing que define o que vestir, como falar com o chefe e que porcentagem do salário gastar comendo fora etc.

Ao pensar um pouco mais, é possível ver que a maioria das informações encontradas no dia a dia tenta vender algo: um produto, uma emoção, uma agenda política, um padrão de comportamento etc. No contexto de redes sociais, mais do que promover diversão ao usuário, elas são o local perfeito para anúncios e publicidade, e muitas empresas sabem como aumentar o tráfego em redes sociais para alcançar seus clientes. Todo esse contexto é criado por ferramentas e abordagens de marketing em todas as suas formas e possibilidades.

Definição de tendências

Por exemplo, considerando blogs de empresas contemporâneas. Eles se parecem mais com mídia temática do que ferramentas de vendas. As empresas se esforçam para compartilhar a experiência que possuem em determinados setores com os consumidores, a fim de se estabelecerem como uma fonte primária de informações sobre elas.

Dessa forma, eles criam uma quantidade muito grande de conteúdo, inclusive viral, que define as tendências do consumidor, bem como o comportamento de compra. A imagem pública e a credibilidade hoje são ainda mais valiosas do que o próprio produto.

Gerenciamento de atenção

Devido à enorme quantidade de informações consumidas todos os dias, a capacidade de concentrar a atenção tornou-se muito limitada. A sociedade está se viciando em smartphones, alternando permanentemente entre telas, e navegando por dezenas de guias. A multitarefa tornou-se não apenas uma habilidade valiosa, mas uma obrigação para qualquer pessoa. Assim, a única maneira de captar e reter efetivamente a atenção é criar uma conexão emocional duradoura.

E é exatamente isso que as marcas contemporâneas fazem com a ajuda de seus esforços de marketing. O marketing redistribui a atenção de certas tendências e produtos para outros. Ditando o que discutir hoje, tornando o assunto irrelevante no dia seguinte e substituindo-o por coisas novas, para sempre manter o usuário oculpado.

O marketing tem um impacto mais abrangente nas mentes e comportamentos das pessoas. A linha entre o que o público precisa e o que o marketing faz querer está mais tênue do que nunca. Porém, no longo prazo, todos saem beneficiados disso. As marcas obtêm clientes mais leais, enquanto esses obtêm muito mais do que apenas produtos de qualidade de empresas,

Website: http://www.emarket.ppg.br/

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