Criando novas formas de transportar, armazenar e comercializar os seus produtos, as redes de supermercado e empresas de logística precisaram se reinventar nos últimos dois anos. Com o aumento dos custos de estoque, embalagem e matéria-prima causados pela pandemia, as empresas precisaram se adaptar às novas demandas de constantes readequações de preços, demora na entrega de cargas, restrições de horários de entrega e saída de produtos, além do distanciamento social.
Uma das principais preocupações das empresas durante a pandemia, a diminuição do contato físico entre as pessoas também foi sentida no ambiente de processos logísticos, aumentando a tendência da logística de baixo contato. Caracterizada por diminuir ou dispensar o toque nas operações, a logística de baixo contato aposta na tecnologia de leitores e coletores de códigos de barras para driblar os desafios impostos pela pandemia.
Essa é uma tendência não só na logística, mas em toda a sociedade. Em artigo científico publicado pela Unicamp, o pesquisador Orlando Fontes Lima Junior explica que durante o período de isolamento “práticas como o delivery, o drive-thru e a vending machine passaram a ser mais requisitadas e tiveram um aumento significativo, assim como os e-commerces, os marketplaces e os contact shopping”.
As operações logísticas tiveram que se readequar à nova realidade, revisando todo o processo de gestão da cadeia de suprimentos em um contexto onde as discussões sobre balanceamento de estoque, restrição de escoamento e gerenciamento do ciclo de consumo necessitam de dados ainda mais precisos e atualizados.
Segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), os custos logísticos comprometem mais de 12% do PIB do país. Com isso, a coleta de informações se tornou ainda mais essencial, demandando soluções ágeis, e que diminuam o contato entre os colaboradores sem interferir no tempo de trabalho.
Para suprir essa necessidade, empresas de tecnologia desenvolveram novos sistemas e equipamentos com o intuito de melhorar a produtividade dentro de processos de logística, possibilitando o gerenciamento eficaz do estoque e a diminuição de erros manuais e humanos, acarretando também em uma diminuição nos custos de operação.
No caso do gerenciamento de ativos dentro dos sistemas de supermercados, por exemplo, o número de informações geradas é imensurável, já que milhares de itens precisam ser cadastrados, precificados e controlados a todo o momento.
Tornando o escaneamento uma experiência confortável, o coletor de dados é uma ferramenta desenvolvida para aplicações que exigem a frequente entrada de dados, por isso conta com design ergonômico que reduz a tensão no pulso. Com um processador capaz de executar aplicativos complexos e adicionais tarefas especializadas, possibilita o controle de estoque e a automação de vendas móvel, adequando-se a qualquer ambiente da cadeia de suprimentos através de aplicações configuráveis.
Segundo Jalale Farhat, Gerente para América Latina da Opticon, multinacional especializada na produção de leitores e coletores de dados, esse tipo de tecnologia se tornou habitual no dia a dia de supermercados e empresas em diversos países do mundo. “Esse tipo de solução dispõe de toda a tecnologia necessária para otimizar diferentes soluções em aplicações para supermercados e empresas de logística, tornando as operações ainda mais eficientes e seguras, através de uma tecnologia confiável”.
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