Cyber Crime as a Service, que é a venda de códigos maliciosos e espiões online na chamada Deep Web, também preocupa. Cenário global das ameaças coloca as organizações e corporações em estado de alerta permanente
Os especialistas da G Data, fornecedora de soluções antivírus representada no Brasil pela FirstSecurity, estima um ano novo sombrio no mundo digital, com o crescimento das ameaças online e ataques dos ciber criminosos às organizações e usuário final. Para os especialistas, 2016 registrará aumento das atividades criminosas em áreas novas da tecnologia, como a Internet das Coisas, IoT, por exemplo, além do comércio online de drogas, armas, documentos de identidade, códigos maliciosos e espiões online. A chamada Deep Web necessita entrar no rol de preocupações das organizações e corporações para evitar que suas redes de computadores sejam contaminadas. Controle e monitoramento das redes corporativas deve aumentar.
Somente no ano que está terminando, um em cada dois usuários da Internet foi vítima do crime cibernético em 2015 em todo o mundo, segundo revela a associação digital alemã, Bitkom. Para 2016 a crescente interconectividade continuará a ser uma tendência e atenção especial deve ser dada às ações maliciosas contra os usuários de computador e dispositivos móveis.
As empresas continuarão a sua jornada rumo à digitalização e melhoria dos processos de produção e de negócios e os usuários domésticos continuarão cada vez mais conectando seus múltiplos dispositivos à Internet. Dispositivos que podem ser controlados remotamente se não estiverem bem protegidos contra qualquer tipo de invasão.
Para os especialistas da G Data, em muitos casos, as implicações de segurança não são levadas em conta como se deve, tanto pelas empresas como pelos usuários domésticos e corporativos. Os criminosos cibernéticos sabem disso e estarão cada vez mais preparados para atacarem seus alvos e também para evoluir novos recursos de manipulação remota destes aparelhos conectados.
A Internet das Ameaças. A Internet das Coisas já está na mira dos criminosos cibernéticos há algum tempo e os ataques a este universo machine-to-machine deve se intensificar. Carros inteligentes, equipamentos diversos, wearable devices (aparelhos vestíveis) estão se tornando populares. Os criminosos irão reforçar as suas atividades nesta área em 2016 à procura de brechas de segurança em redes empresariais. Daí a IoT poderá se tornar também em uma Internet das ameaças.
Cyber Crime as a Service – Existem vários fóruns clandestinos oferecendo, pela Internet, uma ampla gama de exploit kits e outros malwares. Os especialistas da G Data estimam que esta modalidade de comércio online se manterá em crescimento, atraindo novos criminosos para o mundo das ameaças virtuais. O Cyber Crime as a Service é uma “evolução” do crime online e deve atrair cada vez mais pessoas inescrupulosas para as atividades ilegais.
Wi-Fi público gratuito atraindo mais vítimas – Cada vez mais estabelecimentos comerciais, empresariais, de turismo, hotéis e entretenimento estão oferecendo acesso público a redes Wi-Fi. Os criminosos cibernéticos estão avançando sobre estas redes em busca de novas vítimas para o roubo de dados pessoais, financeiros e de cartões de crédito.
Mais informações sobre a G Data no Brasil: http://www.firstsecurity.com.br