Os bancos estão passando por uma transformação para tentar se adequar às exigências dos consumidores pois o sistema bancário tradicional não oferece as funcionalidades esperadas por seu público-alvo. Diante desse cenário, os clientes desejam mais agilidade nas transações bancárias, como forma de economizar tempo e manter sua vida e negócios em evolução. A assinatura eletrônica é uma forma de criar mais conectividade em um ambiente totalmente digital, no qual as necessidades dos bancos e de seus clientes podem ser supridas por uma ferramenta que aumenta o retorno dos investimentos em tecnologia da informação e garante a fidelização dos consumidores.
Recentemente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou uma nova regulamentação que permite a abertura e o fechamento de contas pela Internet, requerendo que os bancos providenciem procedimentos e controles para garantir a autenticidade e a segurança das informações enviadas eletronicamente. Durante décadas, porém, os bancos direcionaram grandes investimentos em soluções tecnológicas de extrema complexidade, com baixo nível de integração e pouco potencial de evolução. A combinação de elementos como mobilidade, Cloud Computing, computação cognitiva e Big Data demoraram para engrenar como forma de reduzir o custo operacional, otimizar a venda de produtos e oferecer maior conhecimento sobre os clientes. Em instituições mais conservadoras, essas práticas estão longe de ser utilizadas.
A assinatura eletrônica foi instituída com o objetivo de garantir a autoria, a autenticidade e a validade de documentos armazenados na nuvem, utilizando um sistema de criptografia de dados, o que garante que documentos, e-mails e outros dados possam ser compartilhados de forma legal, sem prejudicar sua integridade. Além de garantir que o remetente da mensagem é quem ele afirma ser, a assinatura eletrônica permite saber se um documento foi violado e quando isso ocorreu, oferecendo maior segurança contra fraudes e falsificações digitais.
É necessário que os bancos concentrem seus esforços na oferta de produtos customizados e distribuídos em múltiplos canais que facilitem o atendimento de seus clientes e reduzam ao máximo a presença física do cliente na agência.
Uma pesquisa conduzida pela Cisco e divulgada há alguns meses mostrou que, até 2019, o tráfego de dados mundial na Internet será 64 vezes maior do que o volume global registrado em 2005. Isso prova que a realidade digital é um caminho sem volta e já está presente nas empresas em muitos processos e negócios, resolvidos estritamente no ambiente em rede, economizando recursos financeiros, papel e, principalmente, tempo.
* Marco Américo, vice-presidente de Operações da DocYouSign, empresa líder em assinatura eletrônica de documentos