Equipe criou um aplicativo para localização de pontos com água parada e está concorrendo ao programa global de cidadania corporativa da Samsung, que está em sua 11ª edição no Brasil
Alunos da Escola Estadual de Educação Básica Lourenço Leon Von Langendonck, no município de Maquiné, Rio Grande do Sul, estão na semifinal do Solve For Tomorrow Brasil com um projeto para combate ao Aedes Aegypti na região. O programa é uma iniciativa global da Samsung, com coordenação técnica pelo Cenpec, e está em sua 11ª edição1 no Brasil, estimulando alunos e professores da rede pública a criarem protótipos com a abordagem STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) como soluções inovadoras para atender a demandas e problemáticas da sociedade.
Desenvolvido por um grupo de três alunos e duas alunas do 3º ano do ensino médio, o protótipo é um aplicativo pensado para ajudar a comunidade local e o poder público a identificarem possíveis pontos de água parada na região, de forma a combater o aumento no número de casos de dengue. O protótipo usa um sistema de geolocalização para realizar as denúncias – nas quais é possível adicionar fotos e vídeos –, que acionam a vigilância sanitária do município e os órgãos responsáveis para verificarem os pontos do mapa com possíveis criadouros do Aedes Aegypti, mosquito responsável pela transmissão de arboviroses como dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana.
“Maquiné foi uma das regiões afetadas pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul, então houve um aumento considerável dos casos de dengue. Por conta disso, os alunos tiveram essa ideia de sensibilizar a população local sobre o risco de ter pontos de água parada. Eles pesquisaram e usaram uma linguagem totalmente tecnológica para o desenvolvimento do aplicativo”, explica Emerson Arli Magni da Silva, que é professor e orientador do grupo. “O protótipo oferece ainda conteúdos sobre sintomas da doença, vídeos do Ministério da Saúde e os endereços das unidades de saúde no município”.
“O projeto da equipe de Maquiné mostra, na prática, como a tecnologia pode nos ajudar a enfrentar um desafio real e melhorar a vida em nossas comunidades. Além disso, ele pode inspirar soluções semelhantes em outros locais, já que a dengue e outras arboviroses são um problema em todo o país”, aponta Beatriz Cortese, Diretora Executiva do Cenpec. “A equipe participa, agora, da mentoria para os semifinalistas, ao lado de outras 19 equipes de todas as regiões brasileiras. Temos certeza de que essa troca de conhecimentos e vivências contribuirá para aperfeiçoar ainda mais a proposta”.
Atualmente trabalhando na etapa de testes do protótipo para enquadramento nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas (ONU), os alunos criaram um diário de bordo para registrar os avanços do aplicativo e possíveis melhorias. Emerson explica que esse processo ajuda os alunos a se aproximarem de seu objetivo, que é entregar um projeto robusto, com conteúdo em foto, vídeo e texto, para representar seu estado da melhor maneira possível.
“Participar desse programa após as enchentes é muito significativo. Os alunos estão radiantes e já se sentem vitoriosos por chegar à semifinal depois de tudo o que passaram. Eles vestiram a camisa do projeto e do Solve For Tomorrow porque essa tem sido uma experiência importante na vida acadêmica de cada um deles. Estar na semifinal já representa um reconhecimento valioso, que coroa a trajetória deles até aqui. Somos muito gratos pela Samsung e por todos os profissionais envolvidos na iniciativa. Eles estão nos acolhendo e oferecendo todo o suporte necessário para avançar”, conclui o professor.
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