A indústria está em plena operação e as máquinas não esfriaram nem mesmo durante a pandemia causada pela Covid-19. Na maioria dos países que compõem a América Latina, percebeu-se uma grande demanda e aumento das importações de insumos sobretudo destinados à transformação, principalmente óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos – exceto brutos. As informações são de dados oficiais divulgados recentemente pelos órgãos que regulamentam a economia nos países citados abaixo.
Com muitas atividades freadas pelas medidas de saúde sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a população precisou readequar seu estilo de vida para que conseguisse passar o máximo de tempo possível dentro de casa e, assim, evitar a contaminação e disseminação do vírus. Por causa disso, o movimento de abastecimento de supermercados, farmácias e produtos de uso doméstico precisou seguir um fluxo quase que normal, o que acarretou numa constante movimentação também da cadeia Logística e de suprimentos.
Neste cenário, os países precisaram importar muito mais insumos para a Indústria da Transformação e manter tudo em pleno funcionamento, uma vez que é comum em toda América Latina a falta de refinarias específicas que consigam processar o óleo encontrado em território brasileiro, que é mais pesado que o petróleo oriundo do Oriente Médio, por exemplo. Por conta disso, os óleos combustíveis e seus respectivos produtos finais derivados respondem a 5,35% de tudo que foi importado para o Brasil entre janeiro e julho de 2021, correspondendo a 11,5 milhões de toneladas dos produtos apenas neste ano, segundo dados da Agência Brasil.
No mesmo período deste ano, o Uruguai foi um dos poucos que apresentou um cenário pouco diferente dos demais países que consomem os derivados de petróleo, isso porque o país possui uma Indústria de Transformação em estágio inicial, que já consegue suprir a demanda interna. De acordo com informações dos sites oficiais do governo, os óleos brutos foram os principais produtos exportados pelo Brasil para o país ‘celeste’ em 2020, ocupando a primeira posição do ranking, com Valor FOB na casa dos US$ 125 milhões.
O CEO da South Cargo, Juerg Rohrer, comentou a situação dos países e destacou a importância de cada particularidade para a grande cooperação mercadológica, o que acaba por impulsionar novas tecnologias e descobertas habilidosas. “O primeiro impacto gerado pelo crescimento nas operações logísticas é o crescimento econômico. Quando somamos isso ao aumento das exportações, por exemplo, temos ainda o aumento da demanda agregada, o que leva os países ao crescimento econômico propriamente dito, acarretando um outro fator, o crescimento de empregos”, contou.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina, por exemplo, apresentou alta de 17,9% no segundo trimestre de 2021 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, de acordo com o Relatório de Andamento do Nível de Atividade do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O principal fator responsável por esse cenário foi o aumento de 21,9% no consumo privado, 6,3% nas exportações e 36,6% nas importações. Em recessão desde 2018, o país possui ainda uma estimativa positiva para 2021, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE).
NVOCC com sede em 5 países da América Latina além do Brasil, a South Cargo é uma empresa respeitada no mercado por fornecer soluções modernas e tecnológicas, controladas por profissionais experientes no ramo da Logística e Comércio Exterior, oferecendo excelência operacional em transportes seguros e confiáveis, e atendendo aos mais altos padrões de qualidade.
Website: https://southcargo.com/