Em um cenário pós-pandêmico, onde o home office tomou a vida dos trabalhadores no Brasil e no mundo, o processo de digitalização das empresas foi acelerado bruscamente e alcançou status inimagináveis. Segundo estudo da Inteligência de Dados (IDC), denominado “World Guide to Digital Transformation Expenditures”, os gastos mundiais com a transformação digital em 2022 cresceram 17,6% em relação ao ano anterior, ultrapassando a marca de 1,8 trilhão de dólares.
A presença digital busca a automatização e praticidade de processos burocráticos no mundo dos negócios, além de cravar sua identidade na web, modernizando e melhorando a experiência de seus clientes, antes, durante e depois da aquisição do produto ou serviço. A IDC ainda aponta que as prioridades de investimento, cerca de US$ 620 milhões, inclui áreas como infraestrutura e suporte de BackOffice, manufatura inteligente e otimização da cadeia de fornecimento digital.
Para o professor Edílson Bezerra das Chagas, mestre em Administração com ênfase em Finanças Corporativas, professor e coordenador de diversos cursos no Centro Universitário Paulistana, as empresas e o público em geral devem se atentar para a importância dessa mudança. “A transformação digital é obrigatória para a sobrevivência das empresas em 2023”, diz o professor. Segundo o especialista, a digitalização traz essa vantagem, de que com alguns cliques, o indivíduo tem acesso a todos os seus serviços ou produtos, mantendo-o dentro de sua guarda. Qualquer estratégia que fuja do digital está fadada ao fracasso.
Nas considerações do mestre, está mais do que na hora de reconhecer a necessidade da transformação digital no mercado. Sua capacidade de expansão traz novos horizontes para negócios de todos os patamares e, quando bem-feita, traz oportunidades de todas as direções. “O início pode ser desafiador, mas não tem mais como fugir da revolução tecnológica que cerca o mercado” pondera Edilson Chagas.
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