Apesar do impacto econômico causado pelas medidas de isolamento, a pandemia do novo coronavírus contribuiu para o aumento do e-commerce, exigindo com isso uma maior demanda de espaços voltados para o armazenamento e transporte de produtos.
De acordo com a plataforma E-bit/Nielsen, o faturamento do comércio eletrônico no primeiro trimestre de 2021 foi quase 40% maior que no mesmo período do ano passado, gerando oportunidade para o mercado imobiliário de construção e aluguéis de centros de distribuição (CD).
Dados da empresa de consultoria Cushman & Wakefield, disponíveis no portal G1, mostram que centros de distribuição tiveram ocupação recorde nos três primeiros meses deste ano, com um volume 7% maior de metros quadrados comparado ao mesmo período de 2020, principalmente no Estado de São Paulo.
O diretor da EGGS Soluções Imobiliárias, Eduardo Gorayeb, acredita que, além do e-commerce, essa tendência está relacionada aos altos custos de transportes.
Ele aponta que este fator tem levado as empresas a criarem centros de distribuição, espalhados por todo o país, tornando as entregas mais rápidas ao cliente e com custos mais baixos nos CDs.
Entregas rápidas
A corrida por entregas rápidas tem provocado uma revolução na logística do armazenamento, apontando cidades estrategicamente localizadas no interior paulista ideais para a instalação dos centros de distribuição.
O Mercado Livre está em Louveira, as Casas Bahia chegaram em Jundiaí e Ribeirão Preto, o DGT Restaurantes Corporativos e as Lojas Lívia instalaram seus centros de distribuição em São José do Rio Preto, além de muitas outras marcas que estão à procura de espaços para instalar seus CDs.
Loteamentos logísticos
A demanda por áreas para construção de centros de distribuição já foi sentida em empreendimentos onde um dos focos de atuação são os centros de distribuição.
“Localização estratégica, segurança, custos compartilhados e a proximidade com centros de consumo são as exigências dos interessados nos loteamentos logísticos, como por exemplo BR153 Empresarial, empreendimento com um dos focos em CDs, aponta Enivaldo Mendes, diretor do loteamento. Dos lotes comercializados, 37% são para a instalação de Centros de Distribuição para pequenas, médias e grandes empresas.
Ele está localizado às margens da BR-153, no Km 53, com acesso logístico nos dois sentidos da rodovia, e próximo ao entroncamento de grandes rodovias – a SP-310 (Washington Luís), a SP-425 (Assis Chateaubriand), a SP-320 (Euclides da Cunha) e a Feliciano Sales Cunha -, estabelecendo uma conexão com todos os cantos do Estado de São Paulo e o Centro-Oeste do país.
Ao todo são 420 mil m², com 262 lotes, em terrenos de 360 m² a 2.000 m². O VGV (Valor Geral de Vendas) está estimado em R$ 100 milhões. As obras de infraestrutura serão entregues em junho de 2022.
Por ser pensado para ser um centro logístico, o loteamento privilegiará o escoamento de mercadorias, inclusive por caminhões de grande porte, com ruas largas, controle de acesso, monitoramento por câmeras e seguranças e serviços compartilhados.
Enivaldo aponta que o empreendimento ainda será um polo comercial a céu aberto para atender aos consumidores do entorno e contará com centros de serviços e indústrias limpas para a geração de emprego e renda.
Built to Suit
O loteamento contará com duas opções para as empresas interessadas em se instalar na área. O modelo convencional de comercialização, com a compra dos lotes pelas empresas, e o modelo Built to Suit, em que o próprio empreendimento faz uma construção sob medida para uma empresa interessada, com contratos de locação a longo prazo.
“Estão previstas condições especiais de pré-lançamento, com valores de acordo com a localização e tamanho do terreno”, aponta Enivaldo.
Website: http://www.br153empresarial.com.br