Segundo projeções extraídas do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2021/22, divulgado em maio pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), é esperada uma produção total 116,19 milhões de toneladas de milho, o que corresponde a um aumento de 33,4% em relação à safra 2020/21. A estimativa para a produção de grãos no país pode chegar a uma colheita de 271,8 milhões de toneladas para esta safra, volume que representa um aumento de 6,4% sobre o ciclo anterior.
Os produtores mato-grossenses esperam colher 39 milhões de toneladas de milho, um acréscimo de 20% em comparação à safra precedente. Segundo a Conab, a soma representa um terço da produção do país, que deve bater um recorde de 115,2 milhões nesta safra. Paralelamente, estimativas do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) indicam que a produção pode passar de 40 milhões de toneladas, oito milhões a mais em relação à última safra.
O Mato Grosso é o maior produtor nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 67,5 milhões de toneladas, segundo dados da Conab de 2019, o que corresponde a 28% de toda a produção brasileira. Juntos, a soja, com 32,4 milhões de toneladas, e o milho, com 31,3 milhões de toneladas, respondem por mais de 90% da produção total.
Apesar dos resultados positivos, a soja tem congestionado os armazéns e atrapalhado o armazenamento do milho, o que gera preocupação para os produtores. Os agricultores têm tido dificuldade de vender a soja, o que compromete os espaços que agora poderiam receber o milho, conforme informado por Cleiton Gauer, superintendente do IMEA, em entrevista publicada pela Exame.
Victor Simões, sócio-diretor da Cobervickas Estruturas Metálicas – empresa que atua com fabricação, instalação e montagem de estruturas metálicas -, afirma que a janela mais alongada para plantio da segunda safra, somada às condições de mercado, favoreceu o crescimento de área do cereal.
“Conforme informou o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, durante viagens de campo, os técnicos identificaram áreas semeadas, inclusive, fora da janela ideal, o que demonstra que a rentabilidade esperada para cultura ainda é atrativa para os produtores”, reporta Simões.
O armazenamento de colheitas ao ar livre, recurso utilizado quando a capacidade interna se esgota, é maior do que o registrado nos últimos dois anos. A agilidade na colheita no Mato Grosso também representa um entrave: em 17 de junho, 27% da colheita no estado já estava concluída. Apenas 4% da colheita já tinha sido finalizada um ano antes, de acordo com o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Para o sócio-diretor da Cobervickas, os silos desenvolvidos a partir de estruturas metálicas podem ser opções para resolver a questão da falta de espaço para o armazenamento do milho de forma emergencial, pois têm capacidade de rápida fabricação e instalação.
Para mais informações, basta acessar: https://www.cobervickas.com.br/
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