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Viagens corporativas: na mira das empresas

por Agência Canal Veiculação

As viagens corporativas aumentaram significativamente na América Latina. De acordo com dados da primeira edição do Latin American Business Travel Barometer, desenvolvido pelo Grupo Concomitance com o apoio da Amadeus. Desde 2000 este tipo de viagens teve uma taxa média de crescimento de 7,2% e o orçamento das empresas da região destinado às viagens de negócios aumentou em cerca de 5% entre maio de 2013 e abril de 2014. Este crescimento mostra que as empresas estão expandindo seus negócios, tanto regional quanto globalmente, o que exige o deslocamento de funcionários com mais frequência. No entanto, quando não são bem administradas, essas viagens podem deixar de ser uma vantagem para as empresas e passar a ocasionar perdas e dor de cabeça.

Para otimizar as viagens e gerar menos gastos, há alguns fatores para os quais as empresas e corporações devem estar atentos:

  1. Ter uma política de viagens

É necessário que a empresa defina uma política de viagens que seja respeitada por todos. Assim, é possível estabelecer padrões que facilitem o controle e permitam aprimorar os negócios. Ao escolher uma única companhia aérea ou agência de viagens, por exemplo, a empresa pode oferecer exclusividade em troca de preços melhores.

  1. Formar uma equipe responsável pelo setor

Caso a empresa trabalhe com um grande número de viagens anuais, é altamente aconselhável que ela possua uma equipe responsável pelas viagens corporativas a fim de verificar a necessidade de adotar ferramentas de reservas diretas e de controle de gastos, bem como encontrar as melhores maneiras de organizar a política de viagens de acordo com o orçamento disponível.

 

  1. Dar autonomia ao passageiro

A existência de um grupo de funcionários responsável pelas viagens ajuda a controlar melhor os custos, mas este fator não deve limitar por completo a autonomia dos passageiros. A política de viagens deve orientar o executivo, enquanto a equipe responsável deve encontrar a melhor maneira de aplicar tal política à redução de gastos, porém é necessário que ele possa definir alguns detalhes de sua viagem. Uma ferramenta de reservas on-line, por exemplo, permite que o executivo otimize as suas reservas, sem interferências.

  1. Melhorar a segurança dos passageiros

A segurança do executivo que viaja a negócios é fundamental. A empresa precisa fazer escolhas e estabelecer padrões que assegurem a integridade do funcionário, como ter parcerias confiáveis (redes de hotéis, companhias aéreas, seguros de viagem) que de fato deem assistência ao executivo em diversas situações.

 

  1. Mobilidade e automação

Finalmente, para facilitar os processos e poupar tempo, é importante automatizar a administração com plataformas de gestão. A adoção da mobilidade também se relaciona à otimização do tempo, pois permite que o passageiro tenha acesso a toda a informação que precisa em todas as etapas da sua viagem, como pesquisa e reserva de passagens aéreas ou hotéis, alertas sobre mudanças de itinerário, status de voos e informação sobre o embarque, entre outros.

Para adotar as práticas acima referidas, a melhor opção é que a empresa procure provedores que acompanhem a evolução do mercado e que possam atender as suas necessidades integralmente. Contratar serviços de diferentes provedores vai contra a otimização do negócio, por isso é mais vantajoso ter uma parceria que atenda completamente toda a cadeia de viagens.

Desta forma, além da padronização dos processos e das ferramentas tecnológicas disponíveis, a tendência é que a empresa consiga também melhores custos e aproveite melhor as viagens corporativas.

 

 

 

 

* Por Augusto Ohashi, Diretor de Contas Globais e Corporações da Amadeus para a América Latina

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