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Tudo sobre a tecnologia RFID, detalhes e ofertas

por Agência Canal Veiculação

Tecnologia capaz de rastrear e controlar a movimentação de itens, produtos, equipamentos ou pessoas, traz automatização para os processos logísticos, industriais e de segurança. Direcionada para todos os ramos de atuação, a tecnologia RFID utiliza um Tag (chip) em formato de etiqueta para o total controle de serviços e produtos, repassando para as empresas todas as movimentações relacionadas às atividades que foram designadas.

Especializada em desenvolver projetos e soluções inovadoras que utilizam a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), a TAGGEN surgiu em 2009, na cidade de Campinas, quando o engenheiro de computação e CEO da empresa, Mario Prado, enxergou o potencial do RFID e viu o quanto a aplicação da tecnologia poderia sanar necessidades específicas de grandes empresas. A empresa iniciou suas atividades com o auxílio de um processo de incubação na Inova, incubadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das mais conceituadas incubadoras de start-ups do país. A proposta inovadora da TAGGEN resultou em uma rápida aprovação do projeto e assim, logo se iniciou as atividades empresariais com auxílio da consultoria da instituição.

O primeiro desafio, que representou também uma das primeiras superações da Taggen, foi a estratégia de vender para as grandes empresas sendo ainda uma start-up, já que este tipo de cliente exige que seus fornecedores possuam uma estrutura de processos consolidados. Entretanto, a tecnologia integrada e flexível aliada a um potencial de aplicação para diversos processos, logo atraiu a atenção de investidores, que no início do negócio contataram o fundador para ofertar um aporte significativo, o qual permitiu ao CEO investir em capacitação para a equipe. “O período que ficamos na incubadora nos trouxe maturidade e permitiu que aperfeiçoássemos nossos projetos. Com o aporte pude sair do emprego que possuía na época e me dedicar 100% à Taggen”, conta Prado que é mestre em Ciências da Computação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e há 15 anos desenvolve projetos com o uso da tecnologia RFID.

Em pouco tempo, a qualidade dos sistemas e soluções entregues aos primeiros clientes, começou a chamar atenção do mercado, principalmente do setor logístico, industrial e de segurança. Surpresos com as soluções RFID integradas a seus sistemas de gestão, vários clientes se interessaram pela tecnologia e conseguiram otimizar e automatizar suas operações logísticas, como a FAB – Força Aérea Brasileira, um dos primeiros grandes clientes a contratar os serviços da empresa, que automatizou a operação de contagem e expedição de itens na Subdiretoria de Abastecimento da FAB, otimizando o tempo de resposta para expedição de pedidos.

A empresa oferta hoje o que há de mais atual da tecnologia RFID, baseada no padrão Gen2 UHF (Ultra High Frequency), podendo acompanhar com precisão a entrada e saída de objetos e pessoas, além de gerenciar serviços e impedir a conclusão de processos, caso seja identificada uma falha. A expertise da empresa vai além da oferta da tecnologia, hoje a Taggen oferece:
· Consultoria na aplicação da tecnologia;
· Desenvolvimento de soluções completas que atendam problemas específicos;
· Identificação de processos que podem ser otimizados;
· Indicação do melhor uso da tecnologia adequado às necessidades das empresas;
· Desenvolvimento de software e integração das soluções com os sistemas existentes no cliente;
· Dimensionamento da infraestrutura de maneira realista;
· Elaboração de projetos pilotos e protótipos para auxílio na estimativa do retorno de investimento na tecnologia.

O que é o RFID?

RFID (Radio-Frequency IDentification) é um método de identificação automática de itens através de sinais de rádio. Assim como a leitura de um código de barras um sistema pode identificar um item, com a tecnologia RFID é possível identificar vários itens simultaneamente que passam por uma antena. Devido ao tamanho diminuto, os Tags RFID geralmente são inseridos atrás de uma etiqueta que também é impressa e utilizada nos processos internos da empresa. A tecnologia pode armazenar dados diversos de identificação de pessoas ou objetos neste microchip que chamamos de Tag RFID. O chip é capaz de transmitir o código de identificação a um leitor que converte as ondas de rádio em informações digitais para serem enviados a sistemas de gestão e automação.

O sistema RFID consegue ler ou gravar as informações em sua memória por meio de um leitor ou portal, a uma distância de 5 a 8 metros e com velocidade de leitura de até 400 itens por segundo, automatizando e agilizando processos sem necessitar de uma linha de visão.Com a especialização da equipe, que possui certificação internacional na tecnologia pela CompTIA, além das soluções desenvolvidas de acordo com a necessidade de cada cliente, a Taggen criou vários sistemas como o Smart Mid (plataforma de gestão de equipamentos e infraestrutura RFID) o Smart Pass (controle de frotas de veículos em empresas) , Smart Asset (controle de ativos e patrimônio) e Smart Flow (controle de chão de pátio que otimiza o fluxo interno de veículos em terminais de carga e descarga de produtos).

Há cinco anos utilizando soluções tecnológicas que utilizam o RFID, a TAGGEN conta com analistas que possuem certificação internacional pela CompTIA, uma das mais renomadas instituições globais de certificação em tecnologia, o que comprova ainda mais a expertise da empresa na área.

TAGGEN conquista a confiança das grandes empresas

Hoje a empresa tem capacidade para desenvolver softwares que atendam as necessidades dos mais variados setores, estando já presente nas áreas de logística, saúde, segurança, varejo, têxtil, entre outras. Além da Força Área Brasileira, a empresa também participou de vários projetos, como para a marca de roupas Memove, do Grupo VGB Global Brands, e o controle da equipe de atendimento de emergência no Hospital de Câncer de São Paulo. “Apesar de muitas empresas fornecerem equipamentos para a tecnologia RFID, nós somos umas das poucas organizações que desenvolvem sistemas completos e com capacidade de integração com os sistemas de gestão de outras empresas. Nosso foco é esse, entender a necessidade do cliente e desenvolver uma solução que otimize seus processos”, explica o CEO.

Prado destaca ainda o sistema logístico desenvolvido para o Grupo Logum. A Logum é uma empresa formada por um consórcio pela Petrobrás, Camargo Corrêa,Odebrescht, Raizen, Coopersucar e outras, atuando com logística para transporte de Etanol por dutos no país. A empresa gera uma grande movimentação de veículos em seus terminais e, com isso, necessitava de uma solução que monitorasse a entrada e movimentação dos caminhões em seus terminais logísticos.

Diante desta necessidade, a Taggen elaborou um sistema que integrado aos sistemas de automação e segurança da empresa possibilitou, com o uso de Tags RFID, aplicados nos caminhões e antenas instaladas nas baias de descarga, identificar e monitorar automaticamente a posição dos veículos nos terminais em tempo real. O sistema controla a movimentação dos veículos através de cancelas e painéis eletrônicos que direcionam os motoristas aos pontos corretos de descarga.

Além do ganho de tempo na operação, a solução da Taggen também contemplou um sistema automatizado de gestão do terminal que eliminou diversos controles manuais das operações. “É um sistema totalmente inteligente que faz a identificação imediata do caminhão e interage com os sistemas de automação e gestão do terminal informando o tipo da carga, quanto foi descarregado e se há alguma divergência. O terminal da Logum utiliza tecnologia de ponta em todos os aspectos, e o sistema desenvolvido para eles promove a integração total na gestão do terminal, trazendo um grade benefício no tempo e na segurança do processo”, esclarece Prado.

Internacionalização

Recentemente a Taggen iniciou a implantação de projetos fora do país. Uma obra do consórcio Odebrescht no Panamá que está testando o sistema desenvolvido pela Taggen para rastrear automaticamente a entrada e saída de funcionários da obra. Antenas foram instaladas estrategicamente nas entradas e saídas da operação e, com isso, será possível verificar desvios e medir a produtividade dos funcionários. “No futuro pretendemos também instalar antenas em locais onde há perigo para os trabalhadores, para controlar a movimentação e evitar acidentes de trabalho” ressalta Prado.

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