Ficar em casa por tanto tempo fez com que o brasileiro investisse na mesma. Reformas, mudanças na decoração ou mesmo um upgrade em eletrônico ou eletrodomésticos que estavam na lista de desejos, mas nunca encontravam espaço no orçamento doméstico, tornaram-se urgentes e concentraram boa parte da renda das famílias durante a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). Na pesquisa “Mercado moveleiro e o impacto do Coronavírus na demanda dos brasileiros”, realizada pela IEMI – Inteligência de Mercado no mês de maio, essa tendência já se mostrava forte. Entre os entrevistados, 81% dos consumidores das classes A, B, C e D com mais de 25 anos relataram que pretendiam comprar móveis ou colchões nas semanas seguintes, independentemente da crise sanitária.
Segundo a GfK, empresa de pesquisa de mercado focada no setor de bens duráveis, a expectativa se confirmou. A Confederação Nacional do Comércio calculou que o setor de móveis e eletrodomésticos faturou mais em junho do que a média de janeiro e fevereiro. Ainda de acordo com a GfK, o brasileiro sentiu necessidade de ter um lar mais prático e, também, de se autopresentear com artigos de alto padrão. De acordo com o artesão e fundador de uma indústria de móveis de luxo na região de Curitiba, Ricardo Lovato, o interesse do consumidor mudou de área dentro das residências. “Se antes a área de lazer era a última a sair do projeto e receber atenção, durante a pandemia, ela se tornou fundamental. Sem outras opções de lazer, as pessoas sentiram necessidade de investir nesses espaços”, conta Lovato.
Pensar novas soluções é desafio para indústria
A empresa precisou investir e ser criativa para conseguir dar conta desta demanda em meio à pandemia. “Nós também precisamos pensar em segurança, reduzir equipes, lidar com o atraso de matérias-primas para produzir mercadorias em volumes diferentes do planejamento pensado para antes do isolamento social em virtude do Coronavírus”, salienta o empresário. Ele considera interessante esse movimento de repensar o uso dos espaços das casas, sua decoração, possibilidades e acredita que o movimento deve continuar no pós-pandemia e, por isso, a indústria precisa seguir repensando suas opções e soluções. “Acreditamos que esse seja um caminho sem volta, a casa ganhou outra importância na vida das pessoas, passou a ser espaço de convivência, lazer, trabalho, atividade física, entre outras atividades antes realizadas fora. Vamos olhar com cuidado para esse novo cenário e repensar nosso planejamento de curto e longo prazo”, finalizou.
Variedade no mercado de móveis
Com sua sede localizada em Campo Magro, na região de Curitiba, no Paraná, “a Lovato Móveis alia em seu processo de fabricação design e alta qualidade”, descreve Lovato. A marca paranaense investe no desenvolvimento de matérias-primas próprias, resistentes ao tempo, que oferecem confiança e durabilidade.
A marca esteve presente nas principais feiras do Brasil ao longo de 2019 e fez a sua estreia no Isaloni – maior feira de móveis e decoração do mundo – realizada em Milão.
Website: http://www.lovatomoveis.com.br