Reunidos em Brasília-DF, dirigentes da ABRINT consideram que a manutenção dos conceitos básicos da neutralidade da rede é a maior vitória desse processo A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT) vê avanços na organização do setor com a aprovação do projeto do Marco Civil da internet, apesar de algumas mudanças feitas no texto. Um dos pontos que mais preocupam os dirigentes da entidade é a manutenção do conceito da neutralidade de rede , contemplado na votação. “A internet de hoje ainda é infinitamente incipiente diante dos avanços que a rede vai experimentar em alguns anos. A lei vai garantir que todos tenham acesso igualitário a este universo, o que é essencial para a valorização da cidadania e para a manutenção de negócios de internet”, observa Basílio Perez, presidente da ABRINT. Perez considera que a definição da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e do Comitê Geral da Internet no Brasil (CGI.br) como fóruns para dirimir conflitos em relação ao uso da internet confere aos órgãos a responsabilidade de refletir os anseios da sociedade nas decisões que vierem a ser tomadas. “E, apesar de a internet não ser telecomunicação, carece desta rede para operar e é relevante o envolvimento delas nessa questão”, afirma Perez. |
Para provedores de acesso à internet, Marco Civil é início de nova história da rede no Brasil
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