O processo que vai da aquisição de matérias-primas até o transporte de produtos para consumo final resume a supply chain. O conceito em inglês pode ser traduzido por Cadeia de suprimentos, logística ou de abastecimento. Hoje ela envolve até mesmo o transporte da mercadoria a partir do consumidor – a logística reversa.
Naturalmente os desafios da supply chain atual não são poucos. Afinal, é tarefa complexa integrar soluções variadas que envolvam transporte, estoques, fornecimento, aquisição de insumos, dentre tantos outros. Se algum dos elos da cadeia não é eficiente, os impactos poderão ser percebidos em todas as suas pontas. A situação fica ainda mais difícil quando levamos em conta que os processos são realizados interna e externamente.
Não é por acaso que a partir da década de 80, métodos inspirados pela engenharia industrial passaram a ser adotados. O Supply Chain Management (SCM) foi o termo cunhado pelo consultor Keith Oliver para descrever esta gestão especial. A prática apresenta ainda características de TI, gerenciamento de operações, marketing, abordagem integrada e engenharia de sistemas.
Desafios da supply chain atual: transporte e distribuição
No cenário de pandemia, o consumidor final passou a movimentar-se em compras online, o que foi crucial para que as empresas (indústrias e varejo) consigam se sustentar. Tanto é que de acordo Statista, as vendas de ecommerce no Brasil subiram 40%, isso quando o isolamento foi iniciado, em março.
Já a indústria precisou adaptar-se em seus processos e produções, além de reforçar a importância de ter um bom relacionamento com os fornecedores, principalmente, de matéria-prima.
Pensar estrategicamente nunca foi tão crucial para o comprador. O contato entre fornecedores e clientes precisou ser mais estreito para manter a confiança apesar da mudança repentina. O setor de Compras precisou pensar de maneira globalizada, na logística dos materiais, em alternativas de reabastecimento para que a produção fosse menos impactada.
Anteriormente, muitos problemas do supply chain puderam ser contornados através das ideias contidas no conceito de gestão da cadeira de suprimentos. Com o tempo, no entanto, foram se renovando em alguma medida os desafios. A respeito disso há sempre aquele elemento que se mantém estável, sempre desafiando a gestão do SC. O transporte e a distribuição mostram-se como os maiores exemplos disto.
A razão para tanto é simples de entender: os diferentes meios de transporte sempre apresentaram algum problema. Não importa se o transporte acontece por mar, ferrovia, ar ou rodovia. Sempre estará presente uma dificuldade particular. Outro fato que se pode constatar é que muitos destes entraves independem de empresa e transportadores.
A notória má conservação das estradas brasileiras, por exemplo, é um destes elementos. O desafio para os gestores é montar rotas que considerem tal detalhe para que possam superá-lo. Hoje dispositivos e softwares atuam para tornar a gestão de roteirização eficiente.
O mesmo é válido para o planejamento de distribuição. Quanto mais integradas forem as soluções, maior o controle sobre as entregas. Vale também para situações como a atual pandemia que pegou a todos de surpresa.
Relacionamento com os fornecedores e controle de estoque
Entre os desafios da supply chain atual está outro fato que não é completa novidade: os fornecedores. Parte dos elementos externos da cadeia de suprimentos, eles são o ponto inicial de todo processo de produção. É fundamental que eles respeitem prazos e detalhes dos pedidos, como a quantidade de insumos.
É claro que, em algumas situações externas demandam resiliência por parte do comprador, devido a algum atraso atípico por conta de fatos que não podem ser controlados (temporais, epidemias, etc.). Por isso, o estoque de segurança (percentual de unidades de materiais a serem pedidos a mais), precisa ser lembrado no momento de efetuar pedidos, evitando que determinados itens não faltem.
Quando este processo não está bem gerido ocorrem problemas como o atraso de matérias-primas. Fornecedores que não disponham de uma quantidade suficiente dos suprimentos desejados é algo relativamente comum também. É por isso que muitos agentes da indústria adotam contratos de fidelidade, buscando estreitar a relação com estas partes envolvidas. Consequentemente, alimentam uma gestão da parceria.
Métricas, ferramentas e gestão eficaz do supply chain
Para que ocorra o bom funcionamento da cadeia, é necessário determinar melhores métricas de acompanhamento. É preciso concordância e equilíbrio nesta escolha. Usufruir de dados confiáveis ao analisar os indicadores presentes em relatórios nos ERPs e sistemas análogos pode ser uma maneira mais eficiente de trabalhar.
Muitos desafios da supply chain atual têm sido tratados através da tecnologia, que favorece a globalização do mercado. O Klassmatt, por exemplo, faz um saneamento de cadastro de itens que constam no ERP das empresas, tornando as compras mais seguras e evitando erros de classificação fiscal e aquisições erradas.
A plataforma disponibiliza também a governança de cadastros de modo a evitar quaisquer erros no momento de fazer a inclusão de novos materiais. Além de itens, os dados que também podem ser tratados são de fornecedores e clientes, tornando a base de cadastro das organizações unificada e confiável para a cadeia de suprimentos.
Para estabelecer uma padronização descritiva desses dados, procurar por recursos tecnológicos que permitam ter mais agilidade nos processos operacionais poderá ser fundamental contribuição para o novo supply chain.
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