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O uso de pneus de segunda linha nos carros

por admin

O conjunto de pneus de um automóvel constitui item de segurança fundamental, exigindo muitas revisões.

Todo zeloso proprietário de um carro certamente conhece algumas marcas de segunda linha ou até pneus remoldados. Embora sejam grandes concorrentes no mercado , as marcas de “segunda linha” estão posicionadas em escala inferior às principais marcas de pneus mundiais.

Os líderes dessas grandes companhias não se sentem confortáveis com a definição acima, entretanto, este foi o melhor meio encontrado pelos mesmos para atender o mercado de reposição.

Esse processo se deu devido ao fato de que o período das vacas gordas nas indústrias automobilísticas já não é o mesmo. Eram tempos em que os pneus produzidos em segunda linha se destinavam aos modelos de veículos mais populares, porém, o desempenho bem menos impressionante de toda a economia nos últimos anos obrigou muitas das grandes companhias à adesão, no seu próprio rol, das medidas específicas para modelos médios e também de SUV’s.

Estatisticamente, a maior parte dos consumidores adquire equipamento original da fábrica, para a primeira troca. Com o passar do tempo, com o aumento dos gastos na manutenção, os consumidores decidem apelar para aparatos de menor custo. Mesmo assim, o consumidor brasileiro se mantém mais conservador, não dispensando produtos de qualidade até nas aquisições de menor custo.

Entretanto, a situação é bastante diversa do que se imagina com relação à qualidade desses produtos de segunda linha, já que os mesmos passam, rigorosamente, por todos os mesmos testes dos produtos de primeira, no sentido de fazer atender aos requisitos gerais dos pneus de grife antes da liberação para o comércio.

A questão do valor de mercado mais baixo está nos tipos de materiais utilizados na produção desses pneus, que são considerados menos “nobres” que os empregados na produção dos pneus de primeira linha.

Os pneus produzidos pelas companhias possuem, no mínimo, 15 compostos. Com o tempo de rodagem alguns desses mesmos compostos se desgastam e precisam ser substituídos. Nesse processo de substituição, materiais menos nobres são adicionados no lugar do mais nobre, já desgastado. Por exemplo, conserto à base de sílica, que reduz consideravelmente a resistência na rodagem. São detalhes importantes que fazem a diferença, infelizmente.

Por causa dessas necessárias mudanças de compostos, no conserto, o reflexo é evidente no desempenho da aderência na estrada. Um pneu de segunda linha, também, apresenta mais ruídos, menos aderência sobre pisos secos e molhados, e a vida útil do mesmo se torna mais curta.

Todo proprietário de automóvel precisa estar consciente da qualidade e estado do pneu que vai instalar em seu veículo. Desde o mês de abril do ano de 2018, todo pneu comercializado em território brasileiro está munido de uma etiqueta oficial do Programa Brasileiro de Etiquetagem, a qual permite estabelecer comparação mais precisa sobre os dados de desempenho dos produtos.

Os critérios contidos no adesivo vão entre as escalas “A” e “G”, sendo que a classe A significa melhor qualidade. Os indicadores apresentam os resultados do pneumático a partir dos testes de aderência sobre pista molhada e sobre a capacidade de resistência na rodagem, considerando que a qualidade do pneu se reflete no consumo do combustível.

Mais informações em https://www.precocarros.com/2020/07/30/o-uso-de-pneus-de-segunda-linha-nos-carros/

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