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O comércio eletrônico terá nova regulamentação do BC

por Paulo Fernandes Maciel
Representação de compra em comércio eletrônico

A vez do marketplace a modalidade de comércio eletrônico receber atenção do BC

Conectar clientes e varejistas de forma direta, aproveitar o alto fluxo de grandes e-commerces, conseguir valores mais acessíveis e margem de lucro maior, com ganhos que se estendem aos consumidores, lojistas e operadores – essa é a proposta do marketplace –, inovadora ferramenta para comércio eletrônico.

Representação de compra em comércio eletrônico
Mas, por que apostar nesta plataforma que funciona como uma espécie de shopping center virtual?

Enquanto no e-commerce as operações de compra e venda são centralizadas, isto é, sai do fornecedor, passa pelo varejista e chega ao cliente, no marketplace o estoque é descentralizado – o produto sai do seller (vendedor) e vai direto para o consumidor.

“Quanto mais ‘força’ e itens de mercadoria a plataforma possuir, maior será a atração de clientes.

E, ainda, o seller só paga pelo que for vendido”, diz o Director of Business Unit Technology da FH, Sandro Stanczyk.

 

O Modelo de negócio reúne diferentes marcas em um único espaço e facilita a busca por melhores produtos e preços

Edifício deo Banco Central
E como impulsionar as vendas por meio deste modelo de negócio?

A FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software, faz a implementação do SAP C/4HANA (anteriormente SAP Hybris), que por conta de sua estrutura pode operar como um marketplace.

“A solução possibilita a criação de catálogos; cria perfis; fluxo de aprovação e sincronização dos mesmos; diversos centros de distribuição; opção de estoque disponível; seleção de estoque; cálculo de frete, que permite aos clientes comprarem produtos de diversos sellers ao mesmo tempo, pois a plataforma divide o carrinho e o pedido; motor de promoções configurável, com regras de frete para cada seller; gestão de cupons e muito mais”, completa.

 

Vários itens a serem considerados

Além de adquirir a tecnologia, é essencial contar com um suporte de operação para a solução de questões sobre entrega, trocas e devoluções.

O papel do seller também é fundamental, vai desde as estratégias de venda, qualidade de produção, posicionamento de produtos até as promoções, entre outras responsabilidades.

“O importante é oferecer ao consumidor final a melhor experiência de compra”, reforça Stanczyk.

Teclado com a palavra Marketplace modalidade de comércio eletrônico

B2C e B2B

Este modelo de comércio eletrônico vem se popularizando e, além do segmento B2C, é uma aposta para quem atua no mercado B2B.

“Ele possibilita a redução de estoque; a padronização de produtos; o aumento da quantidade de oferta; a segurança de contar com indicadores transacionais e dados sobre os fornecedores; sem contar que o cliente consegue ver todas as opções de compra, organizadas por categorias; entre tantas outras vantagens.”

Cita o Director of Business Unit Technology da FH.

 

Um negócio bilionário

Mais do que isso, ao optar por esse modelo de negócio, além do baixo investimento, ainda é possível aumentar as vendas; obter um rápido go-to-market e diminuir o custo por operação.

Outro ponto positivo é que estudos de mercado auxiliam os varejistas nas vendas e garantem um elevado número de visitantes na plataforma.

Quanto à arquitetura, segundo explica Stanczyk, o marketplace oferece catálogo inteligente, SEO, recomendação, SAC, gestão de seller, entre outras funcionalidades.
De acordo com informações divulgadas pela Ebit, em 2017, as vendas por meio do marketplace somaram R$ 73,4 bilhões.

Entre os exemplos de marketplaces estão: Americanas, Mercado Livre, Shoptime, Dafiti, Extra, entre outros.

Atenção às políticas para o comércio eletrônico

Vale um alerta em relação à nova regulamentação do Banco Central: a partir de 28 de setembro, haverá alterações nas políticas para o comércio eletrônico – a retenção e splits financeiros passarão a ser realizados pelos gateways de pagamento; os sellers deverão emitir NFe no valor total para o cliente final.

Além disso, não existirão mais retenções, o marketplace poderá restringir a divulgação, multar e até cancelar o contrato com o seller.

“Por isso, uma solução como o SAP C/4HANA é uma alternativa para os varejistas se adequarem às novas regras estipuladas pelo BACEN”, indica Stanczyk.

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