O Brasil abriga mais de 300 espécies de cupins, segundo um estudo da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Segundo a pesquisa da Profª. Dra. Ana Maria Costa Leonardo, chefe do Departamento de Biologia do Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, há duas espécies prevalentes em áreas urbanas no Sudeste brasileiro: Coptotermes gestroi e Cryptotermes brevis. A primeira, natural da Ásia, chegou ao país em 1920.
Embora possam desempenhar um papel importante para a saúde das florestas equatoriais, conforme publicação do site National Geographic, a presença dos cupins nas áreas urbanas é um fator de risco.
Segundo dados divulgados pelo Ministério das Cidades, também em parceria com o National Geographic, e citados por uma reportagem produzida pelo Jornal da Record, da RecordTV, a ação dos cupins pode causar prejuízos anuais de mais de US$ 10 bilhões (R$ 52,57 bilhões).
Vinicius Finavaro, responsável pela Offpragas Dedetizadora, empresa especializada em controle de pragas urbanas, ressalta que os cupins podem ocasionar uma série de danos em casas, apartamentos e escritórios comerciais.
“Os cupins não trazem malefícios à saúde, apenas danos estruturais que podem destruir mobílias e estruturas de edifícios, gerando prejuízos financeiros e, até mesmo, acidentes graves”, afirma.
Como identificar a ocorrência de cupins?
Finavaro destaca que, embora atuem longe dos olhos das pessoas, os cupins deixam determinados vestígios quando infestam um ambiente, que podem ser identificados por um observador atento.
“Os indícios da presença de cupins mais fáceis de reconhecer são os chamados ‘pozinhos’, que podem surgir perto de madeiras e trilhas escuras nas paredes”, afirma. Por outro lado, prossegue, um profissional é capaz de detectar os mínimos sinais de infestação que, muitas vezes, demoram para serem visíveis.
Dedetização exige profissionais qualificados
O responsável pela Offpragas explica que a dedetização de cupins deve ser realizada por profissionais capacitados, já que demanda inseticidas específicos.
Ele também conta que as técnicas variam conforme a espécie que está infestando no imóvel. A técnica pode variar de acordo com cada caso.
“Há situações que pedem aplicações localizadas, com pincelamento e micropulverização nos orifícios feitos pelos cupins. Também pode ser necessário empreender um tratamento mais generalizado no imóvel, com a chamada ‘barreira química’”, afirma Finavaro.
Para mais informações, basta acessar: https://offpragasdedetizacao.com.br/descupinizacao/
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