Brasil cai duas posições em ranking de países mais afetados por malwares bancários, segundo relatório de segurança da Trend Micro
País ocupava o 2o lugar em 2013, chegando a 4o esse ano. Documento também revela os métodos avançados que os criminosos cibernéticos usam na execução de ataques a uma grande variedade de alvos
Os criminosos cibernéticos continuamente descobrem mais maneiras de alvejar, com sucesso, novos nichos para roubos financeiros, como revela o relatório geral de segurança do primeiro trimestre de 2014 da Trend Micro, líder mundial em soluções de segurança na era da nuvem: “O cibercrime atinge o inesperado” (“Cybercrime Hits the Unexpected”). A ganância está motivando cibercriminosos a ter uma abordagem não tradicional na seleção de alvos improváveis, como, por exemplo, ameaças avançadas para terminais de ponto de venda (PDV) e a exploração de desastres. Apesar de bem protegidos, estes novos alvos estão na mira de criminosos destemidos ao redor do mundo.
Pesquisadores de ameaças da Trend Micro também descobriram que malwares orientados para operações bancárias online continuam a prosperar com o surgimento e a modificação de novas famílias de malware, cada uma com diferentes alvos e variações de técnicas anti-detecção. Mas o número deste tipo de malware diminuiu no mundo todo, inclusive no Brasil. O país, que passou os três primeiros trimestres de 2013 como o segundo país mais afetado por malwares bancários – atrás somente dos Estados Unidos –, foi ultrapassado pelo Japão no último quarter e, agora, está em quarto lugar, atrás também da Índia. O share do país caiu de 12% para 7%, quando comparados os relatórios de Q4 de 2013 e Q1 de 2014. No Q1 de 2013, o share do Brasil era de 10%.
Em crescimento contínuo nos últimos cinco anos está o número de malwares para dispositivos móveis e aplicativos de alto risco, que atingiu 2 milhões desde a introdução da plataforma Android.
“O primeiro relatório trimestral deste ano joga luz no submundo cibernético, onde cibercriminosos criativos continuam a encontrar novas oportunidades para cometer seus crimes“, disse Raimund Genes, CTO da Trend Micro. “Para se manter protegido contra essas ameaças cibernéticas em constante evolução, os usuários devem ser diligentes na utilização das melhores práticas ao navegar na internet, especialmente quanto a realização de transações financeiras online“.
Os principais resultados do primeiro trimestre incluem:
- Ameaças a dispositivos móveis: O cenário de ameaças móveis continua a crescer em um ritmo ainda mais rápido do que no ano passado, e o número total de malware para dispositivos móveis e aplicativos de alto risco alcançou os 2 milhões neste trimestre. A explosão de “aplicativos reembalados” – aqueles que foram maliciosamente modificados para passar pelos recursos de segurança do Android – também contribuem para o enorme aumento de volume de malware para dispositivos móveis e aplicativos de alto risco.
- O cibercrime e o submundo cibercriminoso: O volume de malwares para operações bancárias online deste trimestre caiu significativamente quando comparado ao final de 2013. O número do primeiro trimestre do ano não difere muito quando comparado ao mesmo período do ano anterior, e os números altos que finalizaram o ano passado poderiam ser atribuídos à temporada de férias/fim de ano quando os criminosos cibernéticos alvejam compradores online.
- Campanhas de ataque alvejado e ataques cibernéticos: Relatos de infiltração do sistema PoS nos Estados Unidos, particularmente nos segmentos de varejo e hospitalidade, bem como ameaças internas alvejando empresas de cartão de crédito da Coreia do Sul destacaram a necessidade de estratégias de defesa personalizadas.
- Vida Digital e a Internet de todas as coisas: Uma nova geração de explorações chegou como tempestade no ecossistema de aplicativos neste trimestre. Estes aplicativos atendem ao desejo dos usuários de compartilhar conteúdo anonimamente, enviar mensagens “off-the-record” e compartilhar mídia. Em conjunto com a observação de mais golpes de engenharia social, diversos dispositivos no mercado da internet de todas as coisas (Internet of Everything -IoE) foram escrutinizados, conforme pesquisadores de segurança expuseram aberturas e vulnerabilidades.
“As organizações continuaram a lutar contra ataques que foram alvejados naturalmente, e que poderiam ser destinadas diretamente à energia, mercado financeiro, segmento de saúde, indústrias de varejo ou infraestrutura crítica“, disse JD Sherry, vice-presidente de tecnologia e soluções da Trend Micro. “Podemos reduzir isto a uma equação simples – alvos de alto risco que prometiam pagamentos massivos foram comprometidos, apesar dos esforços determinados das organizações para proteger suas valiosas informações“.
Para acessar o relatório completo, visite: http://about-threats.trendmicro.com/us/security-roundup/2014/1Q/cybercrime-hits-the-unexpected
Sobre a Trend Micro
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