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Potencial econômico do e-sports no Brasil

por Paulo Fernandes Maciel

O crescimento exponencial do e-sports atrai empresas globais e reforça seu potencial econômico e cultural no Brasil

O mercado de e-sports, antes visto como entretenimento alternativo, consolidou-se como uma força econômica global. Recentemente, a final do Campeonato Mundial em Londres atraiu mais de 100 milhões de espectadores ao longo do campeonato, com uma arena lotada de 20 mil fãs. “Esse público é o público que já compra hoje”, destaca Jonathas Freitas, investidor de tecnologia e especialista destaque com um dos 30 Brasileiros mais influentes no ramo da tecnologia enxergando seu potencial econômico.

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Jonathas Freitas, que tem atuação destacada no mercado de inovação, apoia startups emergentes e conta com um portfólio diversificado. Sua visão de investimento tem sido fundamental para ajudar empresas em estágio inicial a se consolidarem no competitivo mercado de tecnologia.
No setor de e-sports, Freitas observa que o mercado projeta um crescimento exponencial, com a receita global estimada em 2,11 bilhões de dólares neste ano e uma expectativa de chegar a 5,5 bilhões até 2029. Freitas também relembra uma antiga previsão de Bill Gates, que dizia que os jovens daquela época se tornariam consumidores com grande poder de compra.

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Jonathas Freitas games investor (foto divulgação)

Potencial econômico em alta

Segundo ele, essa visão já se reflete no universo dos games, cuja economia é três a quatro vezes maior do que a das indústrias de filmes e música.
Empresas renomadas, como Louis Vuitton, Mercedes e Gucci, já apostam em colaborações com o setor, aproveitando a oportunidade de fidelizar Millennials e a Geração Z — audiências que buscam autenticidade e experiências culturais relevantes.


Para empresas interessadas em ingressar nesse universo, Jonathas Freitas sugere alguns passos estratégicos.

O primeiro é conhecer o público-alvo, que é majoritariamente composto por Millennials e Gen Z, que possuem um estilo de consumo diferenciado e valorizam campanhas autênticas. “Empresas podem entrar no e-sports com objetivos variados, desde aumento de notoriedade até vendas diretas”, afirma Freitas.

Patrocínios de equipes e eventos internacionais podem fortalecer a marca, enquanto colaborações exclusivas, como skins de jogos, geram engajamento direto com os fãs.
Outro ponto essencial é definir a plataforma e o jogo correto. Jogos como League of Legends, Fortnite e Counter-Strike possuem comunidades próprias e características que impactam diretamente o perfil das campanhas. Freitas ressalta que “entender essas comunidades é essencial para que a marca seja bem recebida”.

Além disso, parcerias com influenciadores e streamers de e-sports são eficazes para alcançar essa audiência. “Os streamers têm audiências muito engajadas e podem promover produtos de maneira natural e integrada ao estilo de vida dos jogadores”, explica Jonathas Freitas.
Para assegurar o retorno do investimento, Freitas recomenda que as empresas dediquem de 5% a 15% do orçamento de marketing ao e-sports, começando com uma alocação mais modesta e ampliando de acordo com os resultados. “As empresas que ainda não estão atentas a esse mercado precisam agir rápido. O público de e-sports não só já compra, mas também influencia o consumo de novas gerações”, conclui Freitas.

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