Quando você já pensa ter visto quase tudo ou noticiado muita informação sobre a febre mundial dos Tablets, algo novo surge e em meio a esta mais do que uma dose viral no mundo tecnológico. Segundo informações despejadas pelos vários portais e sites especializados em portáteis ao redor do mundo, um novo estudo da empresa de pesquisas Juniper Research prevê que os ultrabooks (notebooks ultrafinos e leves com arquitetura Intel e sistema operacional Windows) deverão crescer nas suas vendas em taxas três vezes maiores que os tablets nos próximos cinco anos.
No entanto, embora com uma percentagem de crescimento maior, em volume de vendas os ultrabooks vão perder para os tablets, que deverão vender 253 milhões de unidades em 2016, comparados com 178 milhões de unidades dos ultrabooks no mesmo período. Revelando agora e fazendo sentido o porque da Asus e outros fabricantes investirem fortemente neste segmento desde o final de 2011. Prevendo o futuro e acreditando no sucesso de mercado antes mesmo de sair divulgação de qualquer pesquisa de mercado. A Asus atualmente é uma das primeiras empresas a oferecer no mercado o Ultrabook.
Voltando ao assunto em tela, o tal estudo da Juniper aponta ainda que, embora tenham reagido mais rápido ao lançamento do iPad da Apple, lançando vários tablets, os fabricantes de PCs foram lentos a reagir ao Macbook Air, o notebook ultrafino da Apple lançado em meados de 2008. Segundo a Juniper, os grandes fabricantes apenas começaram a lançar os seus ultrabooks no final de 2011, afetando a sua capacidade de concorrência. Embora o mercado esteja explodindo com novos produtos depois da feira CES 2012, realizada no início de Janeiro em Las Vegas, ainda há desafios para os fabricantes de PCs, começando pela necessidade de apresentarem produtos que tenham diferenças importantes em termos de preço e recursos para lutar contra os produtos da Apple, seja em tablets ou em ultrabooks.
Segundo o autor do estudo, Daniel Ashdown, “o controle da Intel sobre a marca e as especificações dos ultrabooks, para assegurar que eles se diferenciam de fato dos notebooks convencionais, cria desafios estratégicos aos fabricantes. Seguir as especificações da Intel garante o uso da marca e recursos financeiros, mas os ultrabooks ainda representam um salto de preço para muitos consumidores quando comparados com os notebooks convencionais”.
O estudo da Juniper menciona ainda os desafios das unidades de armazenamento baseadas em memória Flash, que embora tragam performance superior aos ultrabooks vão precisar de estratégias de armazenamento em nuvem ao longo prazo. Os recursos do Microsoft Windows 8, segundo a Juniper, terão um papel fundamental na adoção dos ultrabooks, especialmente ao garantir uma maior duração da bateria e capacidade de estarem sempre ligados e sempre conectados.
E que venham mais tecnologia de ponta para a ponta !