WhatsApp com falhas e trojan que sequestram informações são os destaques do mês de outubro
ESET detectou um novo trojan que extorque as vítimas para devolver acesso a informação sequestrada
Depois de ter sido avisado sobre o aumento de Trojans que pedem dinheiro para recuperar informações, o Laboratório de Investigação da ESET América Latina detectou um novo caso de ransomware em outubro. Além disso, destaca-se uma falha encontrada no WhatsApp que poderia permitir que um atacante interceptasse e decodificasse as mensagens transmitidas por meio do aplicativo de mensagens instantâneas.
Nymaim, trojan detectado que afetou o México principalmente, é um malware que extorque a vítima em US$ 150 dólares em troca da devolução do controle do computador infectado. Nos últimos meses, houve na América Latina um aumento significativo nos casos de código malicioso como este, que criptografa as informações ou bloqueia o acesso do usuário ao sistema, em troca de dinheiro. Esta técnica é conhecida como ransomware.
“Pagar para o resgate não é nada mais que incentivar esse modelo de negócio ilegal, o que não recomendo nesse caso”, conta André Goujon, Awareness & Research Specialist da ESET América Latina. Ele sugere que “Para reduzir o impacto de ransomware, o primeiro passo que você deve tomar é manter o backup das informações em dia e o computador atualizado. Assim, você pode facilmente recuperar os dados”, completa o executivo.
Uma falha ocorrida no WhatsApp, conhecida como um bug na implementação do sistema de criptografia, permitia que um usuário terceiro obtivesse as conversas feitas por meio desse smartphone, isso utilizando uma estrutura de previsão de mensagens. “Essa possibilidade aumenta se você usar mensagens instantâneas em redes Wi-Fi públicas ou não devidamente protegidas. Por esta razão, em espaços públicos é aconselhável a utilização de tecnologia 3G ou 4G em comparação com outros tipos de conexões sem fio não seguras”, afirma Goujon
Em paralelo, ocorreram dois eventos significativos durante o mês de outubro, ligados a privacidade:
ü A primeira diz respeito ao Brasil, que, devido à informação secreta revelada por Edward Snowden na Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), está implantando um sistema de e-mail mais seguro a nível estadual.
ü O segundo afetou diretamente os EUA o presidente Barack Obama e sua conta no Twitter que foram comprometidas por hackers supostamente pertencentes ao Exército eletrônico da Síria e Facebook. O incidente ocorreu porque foram violados contas de correio eletrônico pertencentes as pessoas que gerenciam os perfis sociais do presidente.
Sobre a ESET
Fundada em 1992, a ESET é uma fornecedora global de soluções de segurança que provê proteção de última geração contra ameaças virtuais. A empresa está sediada na cidade de Bratislava (Eslováquia), com centros de distribuição regionais em San Diego (Estados Unidos), Buenos Aires (Argentina) e Singapura, e com escritórios em São Paulo (Brasil), Cidade do México (México), Praga (República Chega) e Jena (Alemanha). A ESET conta ainda com Centros de Pesquisa em nove países e uma ampla rede de parceiros em mais de 180 localidades.
Desde 2004, a ESET opera na América Latina, a partir de Buenos Aires, onde conta com uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa focado na investigação e descoberta proativa de várias ameaças virtuais.
Além de seu produto mais conhecido, o ESET NOD32 Antivírus, desde 2007, a ESET oferece o ESET Smart Security, uma solução unificada que utiliza a multipremiada proteção proativa. As soluções ESET oferecem aos clientes corporativos o maior retorno sobre investimento (ROI) da indústria, ao garantir uma alta taxa de produtividade, velocidade de exploração e um uso mínimo de recursos.