Há 10 anos ele ainda era uma novidade, emergente das batalhas de freestyle e com muito material para colocar na roda, Emicida dava as caras com a mixtape Pra Quem Já Mordeu um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe…, e dava um novo fôlego para a cena de rap da época.
O que veio depois disso já faz parte da história. Podemos dizer que Emicida liderou a retomada do movimento no Brasil, o que levou o rap para rádios, novelas e quebradas de A a Z.
Emicida manteve um trabalho consistente, tendo a cada novo trabalho um reconhecimento maior. Lançado em 2019, AmarElo dá continuidade ao trabalho de 2015, Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa. Cada vez mais melódico, o rapper reúne referências e aprendizados, sendo o seu melhor trabalho, trazendo feats emblemáticos que vão de Fernanda Montenegro e Ibeyi a Dona Onete e Tokyo Ska Paradise, flertes com gospel e investidas em samples de clássicos da MPB.
A faixa título do disco, ao lado de Majur e Pabllo Vittar (que se apresenta no Lollapalooza Brasil no dia 05 de abril), é a grande representação do momento que o artista vive. Ao reunir uma drag queen e uma artista não binária, quebrou paradigmas e se colocou entre os principais nomes da música brasileira. Não se trata apenas de um MC, trata-se de Emicida.
Dia 04 de abril ele sobe ao palco do Lollapalooza Brasil 2020, mas não sobe sozinho.Drik Barbosa, Majur e Rael estarão juntos neste momento. É impensável perder esse show.
Garanta já o seu ingresso: http://bit.ly/LollaBR2020