Cursos de formação e programas de novos talentos impulsionam mercado de trabalho no agronegócio
Está em busca de uma colocação no mercado de trabalho? Saiba que o trabalho no agronegócio pode ser uma oportunidade. Em 2023, o setor acumulava mais de 26% dos postos de trabalho formais no Brasil, de acordo com o balanço elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA Esalq/USP) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Segundo a mesma fonte, somente na indústria de insumos agrícolas, houve um aumento de 5,1% na população ocupada (PO), o que representa um incremento de 14 mil pessoas.
Especialista em RH detalha a jornada de jovens que conquistam espaço de trabalho no agronegócio em diversas funções por meio do incentivo ao aprendizado
Esse crescimento reflete uma tendência observada desde 2016 e está alinhado ao aumento da formalização do emprego e ao maior nível de instrução entre os trabalhadores, que agora incluem mais profissionais com ensino superior. Um exemplo desse avanço é o número de cursos voltados para o setor: só em Agronomia, são mais de 400 cursos presenciais ofertados, conforme dados do e-MEC.
As universidades se consolidam como uma porta de entrada para o mercado de trabalho, formando novos talentos para atender às demandas do setor, que a cada dia busca mais especialização para acompanhar o ritmo da evolução tecnológica inserida no agronegócio, seja dentro ou fora da porteira.
Tropical Melhoramento & Genética,
A TMG – Tropical Melhoramento & Genética, empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, que trabalha para entregar inovação ao campo, é um exemplo desse movimento. Por meio do Programa de Novos Talentos, a empresa promove sua divulgação em nível nacional, realizando visitas presenciais às principais universidades do país.
“Buscamos universidades de referência no setor, como ESALQ, UNESP e UEL, e também abrimos inscrições on-line para alcançar um número maior de universitários interessados no processo seletivo”, explica Kamila Coelho, coordenadora de RH da TMG.
O programa, que está em atividade desde 2005, já foi responsável pela formação de mais de 200 profissionais, muitos deles hoje em posições de destaque na empresa. “Temos diretores, gerentes e melhoristas que começaram suas carreiras como estagiários aqui na TMG.
Isso comprova a força dos nossos programas de desenvolvimento de talentos e o comprometimento dessa nova geração com a empresa”, destaca.
Trilha de desenvolvimento é dividida em eixos
O processo seletivo, que inicia com a inscrição online, é seguido por testes de conhecimentos específicos, dinâmicas e entrevistas. “Os escolhidos obtêm uma bolsa competitiva e fazem um estágio integral de seis meses, que faz parte de uma matéria obrigatória em seus cursos”, esclarece Kamila.
Durante o estágio, os estudantes passam por uma trilha de desenvolvimento dividida em três eixos: técnico, comportamental e social. “Em termos comportamentais, tratamos de tópicos como inteligência emocional e comunicação. O foco técnico está em áreas como a melhoria genética nas plantações de soja, milho e algodão, enquanto o social se concentra em fomentar uma consciência comunitária nos jovens talentos,” detalha.
Diferenciais do programa de formação de profissionais para o trabalho no agronegócio
Um dos diferenciais do programa é a apresentação de projetos desenvolvidos pelos jovens talentos ao longo de sua jornada. Segundo ela, ao final do estágio, os participantes apresentam seus projetos para uma banca formada pela alta direção da TMG, incluindo o presidente e os diretores. “Esse processo avalia não só o desempenho técnico, mas também a capacidade de inovação dos novos profissionais,” ressalta.
Além do foco no desenvolvimento interno, o programa inclui iniciativas voltadas para a comunidade. “A TMG acredita na relevância de formar profissionais que compreendam o impacto social de suas ações e saibam valorizá-lo”, enfatiza Kamila.
O eixo social, de acordo com a coordenadora, inclui atividades que permitem aos estagiários se engajarem em projetos comunitários, seja por meio de ações diretas ou parcerias com organizações locais. “O objetivo é que desenvolvam uma visão mais ampla do papel que podem desempenhar na sociedade, transcendendo as demandas do mercado de trabalho,” completa.
“O objetivo é que eles aprendam a empregar suas habilidades técnicas com um propósito, entendendo a relevância de alinhar suas carreiras a princípios que causem impacto, algo que está fortemente enraizado nos anseios da nova geração de profissionais,” finaliza.
Sobre a TMG
A TMG – Tropical Melhoramento e Genética é uma empresa brasileira multiplataforma que conta com um banco de germoplasma premium e atua há mais de 20 anos para oferecer aos produtores rurais soluções genéticas para algodão, soja e milho.
Em seu portfólio, estão cultivares e híbridos desenvolvidos com todas as biotecnologias disponíveis no mercado, visando entregar inovação ao campo e contribuir para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável.
A matriz da TMG está localizada em Cambé (PR) e a companhia conta também com uma unidade em Rondonópolis (MT), além de 14 bases de pesquisa e desenvolvimento espalhadas por seis estados, nas principais regiões produtoras brasileiras, com ensaios e experimentos de campo (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão – MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste – GO: Rio Verde, Chapadão do Céu – BA: Luís Eduardo Magalhães).
A empresa possui também parceria comercial e cooperação técnica com grandes players do mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse o site.