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HackaTruck da Unoeste tem nova etapa

por Paulo Fernandes Maciel

Em nova etapa, alunos dão início a projetos no HackaTruck

Depois de três semanas de muito aprendizado, chegou a hora dos alunos selecionados para o HackaTruck MakerSpace – laboratório móvel para o ensino e desenvolvimento de aplicativos iOS (para dispositivos Apple) – começarem a etapa de desenvolvimento de projetos em Presidente Prudente. Propostas envolvendo saúde pública, alimentação, agronegócio, acessibilidade e finanças pessoais já foram definidas entre os estudantes da Unoeste.

Ações do laboratório móvel do HackaTruck entram na fase final e no dia 1º de agosto, estudantes vão apresentar aplicativos já em funcionamento


Nesta terça-feira (22), os grupos discutiram os problemas a serem abordados pelos aplicativos e começaram a traçar um esboço das ferramentas que vão desenvolver. Segundo o instrutor João Victor Farhat, todos esses projetos vão passar por uma primeira avaliação dos integrantes do HackaTruck nos próximos dias.

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“Estamos praticamente na reta final. Nesse momento, eles produzem o pitch que vão apresentar entre hoje e amanhã. Deve constar a ideia do projeto que eles vão colocar em prática na próxima semana”, explica o instrutor, que reforça a necessidade dos estudantes trazerem inovações, mesmo se propostas foram semelhantes a apps que já existem no mercado.

O pitch, citado pelo instrutor, é uma apresentação rápida para destacar a importância de um produto ou projeto. Durante o período da tarde, os alunos se dividiram em seis grupos para essa etapa. No grupo de Jorge Luiz Witter Levorato Filho, do 4º termo de Ciência da Computação, a discussão é para buscar uma ferramenta que auxilie quem quer praticidade na hora de cozinhar.


“O objetivo é atender pessoas que estão mais preguiçosas, que querem fazer uma receita mais simples com ingredientes que já têm em casa, abordando também a parte nutricional”, explica o estudante.


Já o grupo da estudante Ana Caroline Sousa do Amaral, do 4º termo de Sistemas de Informação, está focado em apresentar uma proposta para o agronegócio. Ela explica que o conhecimento que pôde absorver nos últimos dias foi enriquecedor.
“Uma coisa que sempre tinha no meu cotidiano e que eu aprendi mais sobre foi a Inteligência Artificial.

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A gente aprendeu a integração dela com a linguagem Swift e percebeu que a IA não é só ‘fazer perguntas e ela te trazer as respostas’. Você pode usar isso a seu favor para criar novas tecnologias, ter novas informações e por consequência, trazer novos resultados positivos para as pessoas”, afirma.


Reta final do HackaTruck MakerSpace


Depois dessa etapa de apresentação da ideia, os estudantes começam a programar os aplicativos para que tudo esteja pronto até dia 1º de agosto, último dia do HackaTruck no campus 2 da Unoeste e momento da avaliação final.
Ao todo, 56 estudantes da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) foram selecionados para o HackaTruck MakerSpace entre os mais de 400 inscritos. Eles foram divididos em duas turmas (tarde e noite) para a realização dessas atividades em período de férias.

Apoios


O HackaTruck faz parte de projetos apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa é executada pelo Instituto de Pesquisas Eldorado, com coordenação da Softex, e tem como parceiros tecnológicos Cisco, Flex, IBM, em colaboração com a Apple. Também conta com importantes apoiadores que acreditam na ideia: Dremel, Epson, IBM SkillsBuild, Sethi 3D e Truckvan.

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Apps para dispositivos Apple


Para o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos Apple, os alunos têm acesso a todos os equipamentos e orientações necessárias para chegaram até soluções. As funcionalidades não se restringem a celulares ou computadores, mas podem ser aplicadas para outros equipamentos – conceito chamado Internet das Coisas.


O caminhão já visitou 93 instituições de ensino superior brasileiras e capacitou gratuitamente 13.979 alunos no seu curso à distância em Lógica de Programação, Orientação a Objetos e Fundamentos de Swift, 3.686 participantes em seu laboratório móvel e em atividades remotas, em temas como programação Swift para Plataforma iOS, práticas de Cloud Services, Serviços Cognitivos e Internet das Coisas, e proporcionou a criação de 743 protótipos de apps.

Imagem destacada: Primeira etapa dos projetos exige definição de proposta e apresentação de ideias (foto: Vinícius Pacheco)

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