A GE continua apoiando a aviação civil brasileira na adoção de soluções ecoeficientes – e é no contexto do mundial de futebol que o setor atinge um novo marco sustentável. Aeronaves do modelo Boeing 737-800 operadas pela GOL Linhas Aéreas Inteligentes, equipados com motores CFM-56 fabricados pela GE Aviation, serão abastecidos com biocombustível para 200 voos comerciais previstos para os meses de junho e julho. Essa conta inclui voos que transportarão a Seleção Brasileira partindo do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), e para as demais cidades-sede do mundial.
O combustível que abastecerá esses voos é composto por uma mistura de 4% de bioquerosene desenvolvido para a aviação. A expectativa da GOL é obter uma economia de aproximadamente 218 toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Na prática, entre 12 de junho e 14 de julho, terão sido mais de 69 toneladas de combustível renovável e 217.809 quilos a menos de gás carbônico. O primeiro desses voos “verdes” foi realizado em 5 junho, em aeronave que partiu do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte (MG), com destino a Brasília (DF).
“A GOL está comprometida em trabalhar para tornar os céus brasileiros cada vez mais limpos e o setor de aviação civil mais sustentável. Iniciativas como esta, em harmonia com a estratégia e modelo econômico da companhia para a redução de custos, oferecem ao mesmo tempo muitos benefícios para a indústria como um todo, para nossos clientes e para a sociedade”, destaca Sergio Quito, diretor executivo de Operações da GOL.
Em setembro, a GE também participou do projeto Céus Verdes do Brasil, cujo objetivo é ampliar a eficiência das operações aéreas a partir de benefícios como a redução do consumo de combustível e da emissão de gases poluentes. Em 23 de outubro, Dia do Aviador, motores CFM-56 equiparam a aeronave utilizada no primeiro voo comercial do País utilizando bioquerosene, em um trajeto entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Brasília (DF) que inaugurou a Plataforma Brasileira de Biocombustível.
“A adoção de tecnologias mais ecoeficientes é uma prioridade da GE para aumentar a produtividade em conjunto com a redução dos impactos ambientais e a diminuição de perdas e custos operacionais. É com muita satisfação que a companhia dedica toda a sua experiência na produção e manutenção de motores aeronáuticos para dar ao segmento todas as condições tecnológicas que viabilizam o uso de combustíveis renováveis”, afirma Gilberto Peralta, presidente & CEO da GE do Brasil.
Contexto
O setor aeronáutico tem buscado adotar medidas que contribuam para a redução de seu impacto ambiental. A indústria de aviação é responsável por 2% das emissões de dióxido de carbono produzidas pelo homem, que apresenta uma trajetória crescente. Entre 2000 e 2010, a taxa de crescimento das emissões domésticas foi de 39,7%, enquanto a das emissões internacionais foi de apenas 5%. Iniciativas relacionadas à viabilização do uso de biocombustíveis na aviação estão sendo desenvolvidas para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa pelo setor aéreo. No caso do Brasil, que está em vias e se tornar o quarto maior mercado de tráfego aéreo do mundo, a iniciativa possui um apelo ainda mais especial.
A indústria de aviação estabeleceu a meta de atingir um crescimento neutro em carbono a partir de 2020 e reduzir em 50% as emissões de dióxido de carbono até 2050, considerando os níveis de 2005, em compromisso estabelecido com a IATA (International Air Transport Association). Dentre algumas das medidas adotadas para atingir esses objetivos estão projetos de aviões mais leves, gerenciamento avançado do espaço aéreo, uso eficiente de combustíveis com turbinas melhoradas e combustíveis menos poluentes.