Segundo Rodrigo Santos Diretor da Monsanto no Brasil.
A queda dos preços internacionais das commodities trará mais desafios para os produtores brasileiros na safra 2017/18;
“Porque os preços internacionais dos grãos caíram em relação ao ciclo 2016/17”;
Disse Santos, durante evento de lançamento da plataforma de agricultura digital Climate FieldView, em São Paulo.
Santos comentou também que a possibilidade do corte de juros das linhas de crédito do Plano Safra 2017/18;
Não deverá ocorrer na proporção demandada pelo setor agrícola, e, como se comenta nos bastidores do setor, traz “preocupação”.
“O agronegócio está bem diante da crise, mas não está imune a ela.
O Plano Safra ainda pode ser mais robusto e taxas de juros menores poderiam impulsionar o setor”, afirmou.
Na semana passada, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, revelou em Cuiabá (MT) que as taxas de juros para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/18, a ser anunciado no dia 7 de junho, terão queda de 1 ponto porcentual em relação aos da safra 2016/17.
Com isso, os juros devem variar de 7,5% a 11,75% ao ano para os principais programas.
Maggi afirmou, ainda, que os recursos destinados pelo governo ao crédito agrícola ficarão um pouco acima dos R$ 185 bilhões anunciados no ano passado.
Santos afirmou que a empresa pode vir a ampliar o uso do barter (troca de grãos por insumos), mas não de forma expressiva.
Os recentes escândalos envolvendo o agronegócio, (Carne Fraca, JBS), coloca um ponto de dúvida no setor.
É preciso que o governo, comece a resolver as questões mal explicadas, para que o produtor tenha confiança o bastante para ampliar as suas áreas de plantio.
A segurança requerida pelo setor do agronegócio, e primordial para acelerar os processos produtivos.
A chamada agricultura de precisão está sofrendo com a possível queda das vendas de máquinas e implementos;
Por mera falta de confiança nos passos do Planalto.