Os tempos do Jeca Tatu já se foram há muito em Minas Gerais agora o Bitonico é só para as plantas!
Cultivo de alimentos biofortificados faz sucesso em Minas Gerais.
A biofortificação consiste em um processo de cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivos.
A produção de alimentos biofortificados no estado de Minas Gerais começa a crescer no pequeno município de Santana de Pirapama.
Um dos produtores que apostam nesse segmento é Wagner Campelo que recebeu sementes de feijão biofortificado para plantio em sua propriedade.
“Ao todo, minha área tem dois hectares, portanto, separei um pedaço da minha propriedade para produzir essa variedade de feijão.
A produtividade foi boa, pois para cada quilo que plantei, tive um retorno de 60 quilos de feijão biofortificado.”
A região mineira costuma ser conhecida pela forte produção de quiabo e pela presença atuante do extensionismo, por meio de instituições como a Emater.
Cultivos mais básicos para a alimentação também vêm sendo difundidos entre os produtores locais, pois muitos deles estão sendo inseridos em programas públicos de venda à merenda escolar.
O coordenador regional da Emater-MG em Sete Lagoas, Walfrido Albernaz, conta que procura sempre estimular os agricultores a se organizarem para que tanto o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) quanto a agricultura familiar saiam fortalecidos em Minas Gerais.
“A Emater-MG sempre possui parceria com prefeituras.
Temos também parceria com a Prefeitura de Jequitibá, no que diz respeito a venda para merenda escolar, assim, procuramos dar o suporte necessário às cooperativas.”
De acordo com informações da Rede BioFORT;
Boa parte do mérito pela crescente transferência de tecnologia de biofortificados em Minas Gerais é graças a Embrapa Milho e Sorgo;
Centro de pesquisa da empresa agropecuária nacional localizado em Sete Lagoas.
Transferência de tecnologia A Rede BioFORT;
Informou em comunicado que o estado do Rio de Janeiro também tem ajudado a aumentar a força de trabalho na região Sudeste.
A Embrapa Agroindústria de Alimentos, situada na cidade do Rio de Janeiro, assinou um convênio;
Com a Cooperativa de Pescadores e Agricultores Organizados (COOPAFO), do município de Araruama, para a transferência de variedades de biofortificados.
O que é a biofortificação?
A biofortificação consiste em um processo de cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando cultivares mais nutritivos.
O processo também é conhecido como melhoramento genético convencional.
No melhoramento genético convencional uma planta é cruzada com outra da mesma espécie, não ocorrendo incorporação de genes de outro organismo ao genoma da planta, sendo necessário a realização de repetidos cruzamentos até atingir o cultivar melhorado desejado.
Somente na transgenia ou engenharia genética é que se incorporam genes de outro organismo no genoma da planta.
O que é a Rede BioFORT?
A Rede BioFORT é responsável por englobar todos os projetos de biofortificação de alimentos no Brasil;
Sendo atualmente coordenada pela Embrapa.
A Rede BioFORT conta com parcerias e projetos financiados pela Embrapa, CNPq, e diversas fundações estaduais de suporte a pesquisa.
A partir da utilização da técnica de melhoramento genético convencional;
É selecionado e aumentado o conteúdo de micronutrientes dos seguintes cultivares:
Arroz, feijão, batata-doce, mandioca, milho, feijão-caupi, abóbora e trigo.
Novas culturas são geradas contendo maiores teores de pró-vitamina A;
Ferro e zinco, fortalecendo assim o combate à deficiência de micronutrientes no organismo humano.
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Fonte: http://sfagro.uol.com.br/