Home Ecoverde Expodireto Cotrijal 2017- Otimismo foi a marca da abertura da feira

Expodireto Cotrijal 2017- Otimismo foi a marca da abertura da feira

por Paulo Fernandes Maciel

Otimismo, recuperação e esperança. Com este trinômio, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, definiu o clima da Expodireto 2017, aberta na manhã da segunda-feira, 6 de março, no pavilhão do parque de exposições em Não-Me-Toque RS.

No local, tomado por dezenas de autoridades – inclusive internacionais – e por produtores rurais, o dirigente ressaltou que o país ainda vive uma crise sem precedentes na história, mas são vislumbrados sinais de recuperação.

 

“O país perdeu o foco da dignidade em alguns segmentos, mas institutos e órgãos estão mostrando que é possível dar a volta por cima. A economia se recupera lentamente graças ao empreendedorismo no agronegócio , os juros estão caindo, teremos a maior safra de todos os tempos, e a soja o milho foram beneficiados pelo clima”, destacou Mânica. Com isso a agropecuária brasileira, está bem representada naa mostra que segue até sexta-feira, 11 de março,e projeta um crescimento de 15% em sua comercialização na comparação com o desempenho do ano passado.

Ao responder a uma pergunta sobre a queda nos preços de alguns produtos, como soja e milho, o presidente da Cotrijal, destacou que ela é momentânea e não tira o otimismo de organizadores e expositores de máquinas, equipamentos e tecnologias. “Os produtores estão capitalizados, a safra será recorde e as condições das empresas são favoráveis. A produtividade vai compensar a queda nos preços”, ressaltou. A projeção é que os negócios da mostra superem em 15% as vendas do ano passado.

O dirigente elogiou o governador José Ivo Sartori pela tentativa de mudanças de paradigmas. O chefe do Executivo gaúcho aproveitou o momento para associar o vigor técnico exibido pela Expodireto com o que pretende em seu governo. “A Expodireto é o retrato do produtor que desbravou fronteiras. Temos que seguir o exemplo desta vanguarda”, defendeu, ressaltando que é preciso recolocar o Rio Grande do Sul nos caminhos dos trilhos. “Quem não planta mudanças e transformações não terá uma boa colheita lá adiante. Sem semente não tem produção. Não podemos ficar apegados a interesses individuais e momentâneos”, frisou Sartori.

 

O prefeito de Não-Me-Toque, Armando Ross, criticou as dívidas assumidas por diversos governadores juntos aos governos federal e federativo. Foi enfático ao criticar a falta de segurança, destacando que em dois dias da última semana cerca de 20 GPS foram roubados na região. Também defendeu a reforma da Previdência, mas destacou que o produtor rural não pode ser culpado pela atual crise. “O produtor é o único que não sonega. Na hora da venda de seu produto, desconta 2,3%.

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