CGTI apresenta projetos inéditos para a substituição do derivado do petróleo
O uso do óleo mineral é feito em larga escala, como na produção de óleo isolante elétrico para transformadores de energia elétrica e óleo hidráulico que movimenta comportas de barragens e equipamentos em linhas de processos. Porém, por mais útil que possa ser, ele não é biodegradável, contamina o meio ambiente e é proveniente de fonte não renovável, o petróleo. Uma das saídas para a troca desse importante produto é a utilização do óleo vegetal, que pode que pode substituir o mineral em todos os seus usos. Ele é biodegradável, menos poluente e provém de uma fonte sustentável e renovável (plantações/biomassa), sobretudo sementes como soja, mamona, dendê, girassol e milho. Quarenta espécies amazônicas não comestíveis também estão sendo estudadas.
O CGTI (Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação), por exemplo, agrega valores mais abrangentes como a proteção e recuperação do meio ambiente, a extensão de vida e preservação de energia e de suas fontes e elegeu como fundamental para o futuro da sociedade o uso de produtos sustentáveis, biodegradáveis e não agressivos ao ambiente, e dentre estes a adoção do óleo vegetal visando substituir completamente o uso do óleo mineral em todas suas vertentes. “Esse é um enfoque que atrai muitos interesses de mercado e de centros de pesquisa e onde se tem obtido grandes avanços e sucessos, traduzidos em patentes, e no uso e aplicação prática como o caso do transformador verde, com uso de óleo isolante vegetal e do óleo hidráulico solúvel em água e biodegradável também de base vegetal, ambos produtos que atendem completamente o objetivo da sustentabilidade e consequentemente proporcionam abandono do óleo mineral pela via alternativa de soluções inovadoras e já viabilizadas técnica e economicamente.”, explica, José Mak, pesquisador do Grupo Bueno & Mak.
Pesquisas e projetos
Na pesquisa e desenvolvimento de projetos para o setor elétrico nacional em parceria com indústrias e concessionárias de energia elétrica, a empresa adota a rota tecnológica de propiciar o uso de óleo vegetal, ao invés de mineral, em todas as formas de uso onde se faça necessária a aplicação geral de um óleo – seja de óleo combustível, lubrificante, hidráulico, ou como isolante elétrico – quatro universos de antiga e ampla ocupação por óleo mineral; desenvolvendo nos últimos 10 anos novos produtos patenteados e novas formas de uso, inclusive promovendo alternativas de adição de óleo vegetal no óleo mineral para evitar a própria reposição onde aquele óleo se encontre em uso. Visando, em última instância, que não mais se use óleo mineral.
Alguns dos projetos e parceiros são: a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) de S. Paulo, através do projeto de desenvolvimento do Transformador Verde desde 2004; a Light do Rio de Janeiro; a AES Eletropaulo e o Grupo EDP ambos de S. Paulo e a COSERN, do Rio Grande do Norte, com o projeto de disjuntores e religadores com adição de óleo vegetal em óleo mineral.
Apoio:
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) através de Lei de Incentivo, FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento)
Sobre o CGTI
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Sobre CGTI
Em 2003, profissionais e empresas ligadas ao desenvolvimento de inovação uniram esforços para criar um Centro de Excelência em Pesquisa e desenvolvimento – surgindo assim o CGTI (Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação). Sem fins lucrativos, o Centro é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) reconhecido pelo Ministério da Justiça do Governo Federal com atuação em vários setores, promovendo e viabilizando o desenvolvimento nacional, tornando em realidade ideias e projetos que solucionam problemas e dão força ao conhecimento através da realização de pesquisas, estudos, projetos, testes, desenvolvimento de processos, cursos, treinamento e gestão.
A organização faz da gestão de projetos seu grande diferencial, abrange cerca de 200 profissionais especialistas reconhecidos internacionalmente em sua área de atuação e 25 entidades de pesquisa, prestadores de serviço, entre elas universidades, laboratórios e fabricantes, seguindo a cadeia completa da inovação desde a ideia até a inserção de mercado do produto industrializado.