Programador full-stack: mercado oferece salário entre R$ 5 mil e R$ 14 mil
Na indústria do desenvolvimento web, é muito usual encontrar profissionais especializados no front-end (que tratam da parte da aplicação que o usuário vê estampada na tela) ou no back-end (que lidam com a lógica, interações de banco de dados, autenticação de usuário, configuração do servidor etc).
O problema aparece quando essas duas áreas precisam interagir e o responsável pelo back-end não possui conhecimento de front-end e vice-versa.
Especialista traz dicas do que é preciso conhecer para se tornar um full-stack
Demanda por esse tipo de profissionais cresce no Brasil com o investimento na transformação digital das empresas tradicionais e o surgimento de startups;
Nesse momento a figura do desenvolvedor full-stack se torna essencial, ou praticamente um trunfo, para a empresa.
No Brasil, a demanda por esse tipo de profissional vem aumentando principalmente com o aumento do investimento na transformação digital em companhias tradicionais e também por meio da disseminação das startups.
Hoje em dia, o salário médio inicial desse profissional é de R$ 5 mil, para os iniciantes, mas pode chegar a R$ 14 mil aos desenvolvedores mais experientes, números superiores às remunerações médias oferecidas aos programadores front-end e back-end.
Os dados são da consultoria de recrutamento Robert Half.
Fonte: Robert Half
“Hoje para as empresas é mais viável contratar um profissional capaz de colaborar em todas as áreas do desenvolvimento e, com isso, acumular as funções. Já para o profissional, a grande vantagem de ser um full-stack reside no fato de poder ampliar o leque de oportunidades, uma vez que é possível se candidatar em vagas de qualquer lado”, explica Pedro Falkenbach, growth manager da Ironhack no Brasil, escola global especializada no aprendizado de tecnologia e programação.
Para quem ainda tem dúvidas sobre a viabilidade da função, listamos abaixo todo o conhecimento necessário para atuar como um full-stack:
Front-End
No front-end, o interessado precisa saber minimamente como construir aplicações dinâmicas e criar a melhor experiência possível ao usuário.
Para isso, é necessário conhecimento nas linguagens HTML, CSS e JavaScript, além de saber utilizar frameworks como React.js e Angular 2.
“Vale lembrar que quem tem um bom conhecimento em JavaScript é ainda mais valorizado pelo mercado. Em média, eles recebem 8% a mais”, ressalta Falkenbach.
Back-End
A gama de linguagens no back-end é enorme, por isso, este talvez seja o maior passo de todos. Aprenda MongoDB, Express.js, React e Node.js para criar aplicações orientadas por bancos de dados não relacionais.
Essas são as principais tecnologias que as empresas demandam atualmente.
Micro serviços com React
Por fim, o profissional precisa também ter conhecimento na criação de APIs (sigla em inglês para Interfaces de Programação de Aplicações) para projetar arquitetura de micro serviços.
Além disso, entenda como construir aplicações usando React.
Onde aprender?
A Ironhack, escola de programação global que chegou a São Paulo em 2018, possui curso voltado para formação de profissionais full-stack.
As aulas da próxima turma começam a partir de 6 de novembro e ocorrerão sempre às terças e quintas (noite), além dos sábados (dia), ao longo de 24 semanas.
“Essa programação visa atender aqueles que trabalham ou estudam em horário comercial e não teriam tempo disponível para um bootcamp em tempo integral de nove semanas”, afirma Pedro Falkenbach.
O novo curso, em modelo part time, estava previsto para ser oferecido somente ano que vem.
Porém, devido ao crescimento da procura, sua abertura foi antecipada.
O estilo adotado também serve para auxiliar os profissionais e estudantes que desejam se inserir no mercado de tecnologia, uma vez que todas as aulas têm palestras, atividades e exercícios em dupla, além de uma revisão do que foi visto no dia anterior.
“Vale lembrar que o curso de Web Development conta com acompanhamento periódico de um profissional com reconhecida experiência no mercado (Program Manager), além do professor principal que leciona as aulas e outro assistente que auxilia os alunos com dúvidas pontuais.”
Conclui o executivo da Ironhack.
Sobre a Ironhack
Fundada em 2013 por Ariel Quiñones e Gonzalo Manrique, a Ironhack é uma escola de tecnologia com sedes em Madri, Barcelona, Berlim, Paris, Cidade do México, Amsterdã e São Paulo, voltada para o treinamento de alunos para empregos digitais.
A Ironhack já treinou mais de 1,8 mil estudantes de 70 nacionalidades diferentes em apenas cinco anos e foi reconhecida como uma das três melhores escolas do mundo pelo coursereport.com e switchup.org.
Com um modelo que tem garantido a empregabilidade de 85% de seus estudantes em até três meses ao treinamento, sua missão é permitir que qualquer um seja protagonista da revolução digital.
Mais informações em: www.ironhack.com