Fotos, Fotografias e retratos ! Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade e compartilhar com os leitores do Overbr algumas das minhas experiências e vivências neste mundo apaixonante da fotografia.
Essa paixão que nos avassala e invade nosso ser, seja no cotidiano em momento de descontração como nos afazeres profissionais a verdade é que o segmento chamado ‘fotografia’ está a cada dia maior. nesta mesma proporção de aumento gradativo na busca pela qualidade, surgem métodos e técnicas que ajudam a dar um ‘toque’ final na fotografia, fazendo com que o ‘assunto’ fique muito mais plausível. Hoje falarei especificamente sobre o Contraste de Extensão, vejamos:
O contraste de extensão é referente às áreas ocupadas por duas ou mais cores. Ele representa as relações quantitativas das cores e suas luminosidades numa composição. Itten acredita que para atingir uma harmonia na composição, deve-se distribuir as cores de acordo com suas luminosidades.
Ele praticamente exige uma regra de proporções de intensidades luminosas.
Em outras palavras, se uma cor é naturalmente mais clara, como o amarelo, combinada com uma cor naturalmente mais escura, como o violeta, deve haver uma diferença de quantidade nas duas.
A tendência é que a cor de natureza clara esteja sempre em menor quantidade do que a cor de natureza escura, embora não seja uma regra.
Contraste de quantidade/extensão
O verde da foto (de natureza mais escura do que o amarelo), em maior quantidade, condiz para que haja um contraste entre as duas cores. Mesmo que não se tenha numericamente uma exatidão na quantidade de cada cor, o balanceamento feito a olho nu já colabora com o contraste de extensão entre o amarelo e o verde.
Após apresentar estes sete tipos de contrastes, ficou mais claro perceber as diferentes nuances e formas de analisar as fotos. É importante apontar que estes contrastes estão sempre se misturando, ou seja, uma imagem não possui um único tipo de contraste. A união desses diferentes tipos coopera para que haja uma sensação agradável ao olhar as imagens.
Ainda sobre composição, percebe-se que algumas das fotos não chegam a ser intencionais do fotógrafo leigo de teorias de combinação, mas, por já ser agradável aos olhos, induz a pessoa a fotografar desta maneira. Conviver com cores e tais combinações (no cinema, na publicidade, nas artes plásticas, nas imagens eletrônicas) já influencia um certo comportamento na hora da foto.
Sobre as técnicas nas artes visuais, é preciso entender que elas não são formas de limitar a criação, mas sim um modo de apresentar elementos básicos que podem ser aprendidos e compreendidos por todos os estudiosos dos meios de comunicação visual.
As técnicas são os agentes no processo de comunicação visual; é através de sua energia que o caráter de uma solução visual adquire forma. […] São as técnicas que apresentarão sempre uma maior eficácia enquanto elementos de conexão entre a intenção e o resultado. – Sintaxe da Linguagem Visual
Espero que este post tenha ajudado a gerar um olhar mais crítico na hora de compor suas fotos.
E não precisa seguir as regras a risca. A graça é experimentar e se divertir enquanto faz isso!
Se tiverem dúvidas, apontamentos, curiosidades ou algo mais a acrescentar, por favor participe dos comentários.
[author image=”http://papodehomem.com.br/wp-content/uploads/userphoto/513.jpg” ]Luiza de Castro
Amante de cor, cinema, fotografia, design, coletivos urbanos, muitas nerdices e fofurices. Adora aprender coisas novas, valoriza os amigos e pessoas queridas e sempre topa uma boa cerveja. É a videomaker e fotógrafa do PapodeHomem.[/author]