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Hackers invadem servidores da Microsoft para saquear Monero

por Paulo Fernandes Maciel
Monero

Hackers mineram moeda digital nos servidores da Microsoft.

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Especialistas da empresa de segurança ESET descobriram ciber criminosos que exploraram servidores da Microsoft para minerar Monero (XMR).

 

Estima se que teriam levantado um total de US$ 63 mil em três meses de ataque.
Minerar criptomoedas é um negócio rentável, mas ao mesmo tempo é caro pois exige um investimento significativo em poder de computação.

O grupo de hackers denominado como “Crooks” está usando códigos maliciosos que roubam recursos de computação da máquina das vítimas para mineração de criptomoedas, e o número de ataques desse tipo continua a aumentar.
Os “Crooks” modificaram o código de mineração da Monero para explorar uma vulnerabilidade conhecida como ;

CVE-2017-7269 no Microsoft IIS 6.0 para implantar o mineiradora em servidores do Windows.
Uma dessas operações está ocorrendo desde maio de 2017, com os atacantes infectando servidores do Windows não atualizados com uma mineradora de criptomoedas maliciosa.

O objetivo é usar o poder de computação dos servidores para explorar o Monero (XMR), uma das mais recentes alternativas de moedas digitais para o Bitcoin.

Afirma um relatório publicado pela ESET.

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O impacto da vulnerabilidade do CVE-2017-7269 é significativo.

De acordo com os dados fornecidos pelo W3Techs;

O IIS da Microsoft é atualmente a terceira solução de servidor web mais popular de todos os sites com 11,4%.

 

O IIS 6.0 representa 11,3%, cerca de 1,3% de todos os sites na Internet.

De acordo com a BuiltWith, a versão IS 6.0 é atualmente utilizada por 2,3% da Internet inteira;

Mais de 8,3 milhões de sites estão usando o IIS 6.0.

 

Versões mais recentes são mais seguras.

A vulnerabilidade não afeta as versões mais recentes do Microsoft Internet Information Services.

Para mitigar o risco de ataques cibernéticos, é possível desativar o serviço WebDAV nas instalações do IIS 6.0.
Os “Crooks” estão concentrando seus esforços na Monero por causa do foco na privacidade e porque tem uma boa rentabilidade de mineração;

Ele aproveita o algoritmo de prova de trabalho (PoW) chamado CryptoNight, que se adapta a CPUs e GPU de computador ou servidor sem exigir hardware de mineração específico.
Em maio de 2017, os especialistas em segurança da Proofpoint descobriram que muitas máquinas não foram infectadas pela WannaCry;

Porque elas foram previamente infectadas pelo malware de mineração de criptomoedas Adylkuzz que usa a exploração NSA EternalBlue;

Para espalhar e infectar máquinas para envolver em uma botnet Monero.
No mesmo mês, os especialistas em malware da GuardiCore descobriram um novo malware de botnet, denominado BondNet ;

Que até o momento infectou cerca de 15.000 servidores do Windows em todo o mundo para mineração do Monero.

 

Fonte: https://www.criptomoedasfacil.com

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1 comentário

Guilherme Briggs 4 de novembro de 2017 - 21:30

Mesmo atualizando os servidores eles podem achar novas brechas, como sempre fazem, pode não ser através da microsoft mas de qualquer outro serviço semelhante, sempre há brechas no sistema.

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