Nobreaks podem segurar funcionamento das casas do futuro por horas ininterruptas.
Chegar em casa e poder abrir a persiana da janela, ligar o som ou a televisão, acender e desligar uma lâmpada de um determinado ambiente e até poder encher a banheira da suíte. Imagine fazer isso tudo com um simples comando pelo celular. Essas são algumas das possibilidades que as casas do futuro podem proporcionar. Com tecnologia cada vez mais avançada, pode-se dizer que as chamadas casas inteligentes estão cada vez mais próximas de fazer parte do nosso cotidiano.
E como tudo estará previamente conectado via wifi e automaticamente também à rede de energia elétrica, a grande dúvida é: e se faltar energia, nada na casa vai funcionar? De acordo com a coordenadora de marketing da NHS, empresa brasileira fabricante de nobreks, Débora Skrobot, não. Segundo ela, para garantir o funcionamento ininterrupto de todas as tecnologias de uma casa inteligente deve-se haver uma preocupação em manter a energia elétrica sempre funcionando.
sequer sinal por falta de energia.”, comenta.
Para ela, uma das opções das construtoras na hora de arquitetar uma casa inteligente é adicionar nobreaks como parte do projeto. Segundo Débora, atualmente, existem modelos que podem segurar um equipamento de grande porte, ou até mesmo uma casa inteira funcionando por horas.
“Por mais que uma casa inteligente faça adequações para a utilização de energia solar durante o dia, no período da noite, onde praticamente toda a família está em casa, vai ser necessária a utilização de energia elétrica para que todas as funções sejam atendidas, a medida em que forem solicitadas” afirma a executiva.
Protótipos via crowdsourcing
Recentemente a Enel divulgou na Expo Milão 2015, um protótipo que será construído no Brasil. Como parte do projeto NO.V.A. (Nós vivemos o amanhã), esta será a primeira Casa do Futuro que funcionará como “living lab”, com pessoas vivendo no ambiente por um tempo e testando as soluções inovadoras diariamente, e que está sendo construída por crowdsourcing, uma forma de financiamento coletivo.
A construção vai reduzir em até 85% o volume de resíduos e em 80% a emissão de carbono em comparação com uma casa do mesmo tamanho e está prevista para ficar pronta antes mesmo dos Jogos Olímpicos deste ano.