O carro continua sendo um dos maiores objetos de desejo das pessoas. E a compra de um novo costuma ser uma realização pessoal ou a solução para uma necessidade de locomoção. É, portanto, decisão importante e deve haver empenho para que seja a melhor possível. Antes de mais nada, é fundamental ter claro o carro que precisa para atender às necessidades – o veículo de uma família numerosa deve ser diferente daquele que um jovem solteiro precisa.
1 – Pesquisar: embora as montadoras deem sugestão de preço, sempre é possível achar uma que ofereça mais vantagens que possam resultar em algum ganho financeiro ou no prazo de pagamento.
2 – A opinião alheia: é bom consultar a avaliação de outros motoristas sobre o carro que decidiu comprar. Desta maneira, é possível saber como o carro é de verdade no dia a dia.
3 – Test-drive: a dirigibilidade é um componente importante para a sensação de conforto do carro. O test-drive permite que se conheça como é de fato ser dono do veículo. Afinal, o formato do banco, a posição da coluna de direção, a posição do painel, a visibilidade, entre outros detalhes, podem comprometer o prazer de dirigir.
4 – Espaço interno: outro detalhe importante a se observar, já que potência, aparência e dirigibilidade podem ser muito boas, mas não são suficientes se o espaço interno não atende às necessidades e às da família. Por exemplo, o casal tem um filho que mede 1,90 m e fica difícil ele ficar confortável no banco traseiro. Vale, também, conferir o tamanho do porta-malas.
5 – Custos: é normal cometer o erro de só contabilizar o preço do carro ou o valor das parcelas do financiamento, esquecendo-se de pesquisar se os custos de manutenção, seguro e impostos são altos, o que pode comprometer o orçamento.
6 – Modelo: uma medida que pode reduzir os custos é escolher outro modelo do carro dos sonhos. Em vez de, por exemplo, ter motor 1.6 pode ser um com 1.4 ou 1.0. Assim, é possível harmonizar desejo e orçamento.
7 – Equipamentos: sempre se deve verificar se a versão que decidiu comprar tem o equipamento de que não abre mão, já que muitas vezes a propaganda dá a entender que o modelo escolhido vem com vários equipamentos, mas, na verdade, são acessórios e levam o concessionário a tentar vender uma configuração mais cara.
8 – Serviços extras: é comum que, ao fechar o negócio, sejam oferecidos serviços como garantia estendida, revisões antecipadas, proteção da pintura, higienização interna ou acessórios como borrachões para para-choque, película nos vidros, rádios. Não aja por impulso e avalie bem a necessidade deles, já que é bem possível que pesem no bolso.
9 – Cor e desvalorização: preferências à parte, é interessante avaliar se a cor que deseja para o veículo faz parte do gosto comum, o que pode eventualmente ajudar quando for vender o veículo. Mas, independentemente da cor, os carros novos sempre se desvalorizam, por isso, é bom pesquisar se o modelo (e a marca) que vai adquirir está, ou não, na categoria dos que mais se desvalorizam.
10 – Garantias: é possível encontrar marcas que oferecem até cinco anos de garantia. Isso pode ser um fator decisivo na compra, pois dá mais segurança ao comprador, no caso de posteriormente surgir algum problema.
*Victor Raful é CEO da Digicarro, plataforma digital que permite ao consumidor cotar, comparar preços e negociar carros zero km com concessionárias. [email protected]