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6 curiosidades sobre a cultura medieval

por admin

A cultura na Idade Média traz curiosidades que ajudam a compreender como as tradições, crenças e expressões artísticas eram preservadas e transmitidas, além de mostrar influências que ainda aparecem hoje. Apesar de muitas vezes lembrada como um “período obscuro”, é nesse milênio da história que floresceram festas populares, grandes obras arquitetônicas e produções simbólicas que marcaram profundamente a humanidade e chegaram até nós.

O intelectual italiano Umberto Eco defende que a Idade Média foi uma era de intensa criatividade, impregnada de símbolos e significados ocultos. Ele ressalta que o homem medieval vivia em um mundo repleto de referências e manifestações do divino na natureza. Para explicar melhor sobre os costumes dessa época, o coordenador do Ensino Médio do Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR), Henrique Pedrotti, enumera algumas curiosidades sobre a cultura medieval:

1. Festas e celebrações populares

Engana-se quem pensa que o carnaval surgiu no Brasil. Carnavais, festas sazonais e procissões religiosas eram parte essencial da vida coletiva já na Idade Média. “As festas medievais eram uma forma de reforçar os valores da comunidade e a espiritualidade do período”, explica Pedrotti.

2. A força da religiosidade na arquitetura

A cultura medieval foi profundamente marcada pela fé cristã. Igrejas e catedrais eram, além de locais de culto, também espaços de convivência e expressão artística. Catedrais como a de Colônia, na Alemanha, e a Basílica de São Pedro, no Vaticano, levaram séculos para serem construídas. “A arquitetura gótica, por exemplo, com suas torres e vitrais, é um exemplo de como a fé se materializou em arte e cultura”, comenta o coordenador.

3. Trovadores e jograis

A música e a poesia oral desempenhavam papeis centrais na transmissão de valores e histórias. Trovadores cantavam o amor cortês, enquanto jograis animavam feiras e praças. A oralidade era uma ferramenta de educação cultural e de preservação da memória coletiva.

4. Gastronomia e hábitos alimentares

O pão, o vinho e a cerveja eram elementos básicos, mas cada região acrescentava ingredientes locais. Festas e banquetes simbolizavam abundância e status. “A culinária medieval revela muito sobre a economia, a hierarquia social e até mesmo a religiosidade, já que os calendários de jejum influenciavam a mesa”, afirma Pedrotti.

5. Vida urbana e mercados

Com o crescimento das cidades, feiras e mercados se tornaram polos culturais. Não eram apenas espaços de comércio, mas de troca de ideias e convivência social. Nas feiras medievais, vendia-se de tudo, até produtos orientais, como seda, perfumes e especiarias. No Colégio Semeador, estudantes do Ensino Médio recriam, todos os anos, a Feira Medieval, para poder reviver essa época e sentir na pele a história viva.

6. O imaginário medieval

Bestiários, lendas de cavaleiros e contos sobre santos e milagres eram muito comuns. Essas narrativas fortaleciam os valores e a visão de mundo da época. “O imaginário medieval nos ajuda a compreender como as pessoas explicavam a realidade a partir da fé e da fantasia”, explica o coordenador.

Educação como experiência

A Feira Medieval do Colégio Semeador recria cenários, atividades e práticas culturais da época, permitindo que estudantes e visitantes vivenciem de forma prática e lúdica os costumes, crenças e expressões que marcaram aquele período.

“Ao recriar esse cenário, a Feira Medieval oferece ao público a oportunidade de conhecer, de forma envolvente e crítica, aspectos da vida medieval, como costumes, crenças, avanços e contradições, além de estimular uma reflexão sobre como esses elementos ainda ressoam na sociedade atual”, destaca Pedrotti.

Sobre o Colégio Semeador

Fundado em 1994, em Foz do Iguaçu (PR), o Colégio Semeador atende da Educação Infantil ao Ensino Médio em um espaço de 161 mil m² que valoriza o contato com a natureza e o bem-estar dos estudantes. Sua proposta pedagógica une teoria e prática, promovendo aprendizagem contínua, pensamento crítico e criatividade. Desde 2019, integra a Rede Positivo.

Fonte: https://www.centralpress.com.br/

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