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Pandemia aponta para a urgente necessidade de um conselho nacional de segurança de pacientes

por admin

A Patient Safety Movement Foundation lançou hoje um relatório técnico detalhado, e sua liderança emitiu a seguinte declaração para apontar a urgente necessidade da criação de um conselho nacional de segurança de pacientes:

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20200908005863/pt/

White Paper: National Patient Safety Board (Graphic: Business Wire)

White Paper: National Patient Safety Board (Graphic: Business Wire)

“A COVID-19 expôs as lacunas de segurança em nosso sistema de saúde, que já causam 200 mil mortes por ano. Precisamos de um conselho nacional de segurança de pacientes.

O número de mortes nos Estados Unidos, provocadas pela COVID-19, também está se aproximando de 200 mil, e o The New York Timesinformou recentemente que esse marco pode já ter sido atingido se considerarmos que ‘a contagem de mortes oficial pode estar subestimando consideravelmente os efeitos gerais do vírus’. Mas mesmo antes da pandemia, mais de 200 mil norte-americanos já morriam a cada ano de outra epidemia: erros evitáveis em hospitais. Esse fato torna a lesão médica evitável a licenciosa terceira maior causa de morte nos Estados Unidos. Se você está chocado, não está sozinho: 79% dos norte-americanos não sabem que a segurança dos pacientes é comprometida a cada dia na assistênciaàsaúde.

A segurança dos trabalhadores em saúde significa segurança de pacientes, e estamos em um ponto de inflexão nessa causa, já que o número de mortes se entrecruza.

A realidade é que problemas sistêmicos na assistênciaàsaúde, como não adotar uma cultura transparente e justa ou deixar de implementar soluções conhecidas para problemas como infecções associadas a tratamentos de saúde e a segurança de medicamentos, têm levado continuamente nossos trabalhadores de saúde a falhas e erros, ano após ano. As taxas negativas da OSHA, as taxas DART e a profissão médica geralmente no topo das listas de esgotamento por trabalho indicam que a crise sempre partiu de uma base instável. Agora que a COVID-19 está exercendo pressão sobre trabalhadores de saúde a um ponto de ruptura, o problema não poderia ser mais premente. O ano de 2020 está sendo um dos mais desafiadores e reveladores dos problemas de segurança em nossos sistemas de saúde, desde equipar e apoiar de modo eficaz os trabalhadores de saúde da linha de frente em seu importante trabalho até atender e tratar os pacientes de maneira equitativa. Mais de mil cuidadores perderam a vida fazendo o que mais gostam: tratar de pacientes. De acordo com a NBC News e uma pesquisa realizada pelo aplicativo de enfermagem Holliblu, 62% dos mais de mil pesquisados informaram estar planejando deixar seus empregos ou a profissão, devidoàpandemia. Isso é inaceitável.

Precisamos de um conselho nacional de segurança de pacientes.

Apesar de todo o alarde sobre tecnologias e inovações médicas, as soluções mais rápidas e sustentáveis para salvar mais de 200 mil vidas por ano — e muitas mais durante pandemias e outros desafios extraordinários — envolvem reduzir o número de colapsos de sistemas e processos. Devemos colocar os trabalhadores de saúde e, também, os pacientes, em primeiro lugar, estabelecendo finalmente um conselho nacional de segurança de pacientes (National Patient Safety Board, NPSB). Isso solucionaria o problema de três formas principais:

  • Percepções e padrões orientados por dados: Um NPSB criaria e manteria um banco de dados nacional de segurança de pacientes, para receber o produto anonimizado do trabalho com a segurança de pacientes. O conselho facilitaria as atividades de divulgação, coleta e análise de dados relativosàsegurança de pacientes, bem como o desenvolvimento e a disseminação de diretrizes de treinamento e outras recomendações para reduzir os erros médicos, melhorar a segurança e a qualidade do tratamento dos pacientes.
  • Transparência e prestação de contas: O NPSB também exigiria uma análise contínua dos dados relativosàsegurança de pacientes, presentes no banco de dados nacional e de outros dados disponíveis, para determinar o desempenho e padrões de sistemas, ferramentas e as práticas recomendadas (inclusive a análise de pares) para médicos e outros prestadores de saúde, necessários para evitar erros médicos, melhorar a segurança dos pacientes e aumentar a prestação de contas no sistema de saúde.
  • Alinhar incentivos: O NPSB salvaria vidas e economizaria dinheiro ao alinhar incentivos, especialmente reembolsos do Medicare, com protocolos comprovados de segurança dos pacientes.

A COVID-19 não deve ser o ponto de ruptura para os nossos trabalhadores de saúde, mas sim para a nossa tolerância da falta de segurança para os pacientes. O Congresso deve agir hoje mesmo nessa questão bipartidária”.

Sobre a Patient Safety Movement Foundation

Mais de 200 mil pessoas morrem desnecessariamente em hospitais dos Estados Unidos a cada ano. Em todo o mundo, 4,8 milhões de vidas são perdidas da mesma maneira. A Patient Safety Movement Foundation (PSMF) é uma entidade global sem fins lucrativos cuja missão é eliminar as mortes evitáveis decorrentes de erros hospitalares. A PSMF reúne de modo único pacientes e defensores de pacientes, provedores de cuidados de saúde, empresas de tecnologia médica, governo, empregadores e pagadores privados sob uma mesma causa. Desde as nossas Soluções Acionáveis para a Segurança dos Pacientes (Actionable Patient Safety Solutions, APSS) e Compromisso de Dados Abertos (Open Data Pledge) da indústria até a nossa Cúpula Mundial de Tecnologia, Ciência e Segurança do Paciente (World Patient Safety, Science & Technology Summit) e mais, a PSMF não deixará de lutar até que alcancemos o índice zero de mortes evitáveis.

Para obter informações adicionais, acesse www.patientsafetymovement.org.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Contato com a mídia

Emilie Cole

[email protected]

717-448-1821

Fonte: BUSINESS WIRE

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