A pessoa com deficiência é vista, geralmente, como incapaz de ter vida social ativa, mesmo quando, demonstra e comprova, no cotidiano suas capacidades e habilidades, dessa forma, a luta por melhores condições passa por romper preconceito, inclusão social e ampla oportunidade de qualidade de vida, que muitas vezes, exige cuidados e equipamentos específicos para desenvolver habilidades e garantir a saúde e o bem-estar.
Uma grande mudança, na busca por inclusão social, e a troca do termo portador de deficiência para “Pessoa com Deficiência” (PCD). Expressão que abrange uma gama bastante extensa de indivíduos que são acometidos pelas mais variadas enfermidades de origem neurológica, motora, cognitiva e, por conseguinte, fisiológica sistêmica. O termo, hoje consolidado, foi fruto de uma série de transformações ao longo dos anos. Em virtude de um caráter pejorativo passado, pessoa que antes eram vistas como incapacitada, inválida, portador de deficiência, hoje é denominada “Pessoa com Deficiência”, por força do “Estatuto da Pessoa com Deficiência” (Lei 13.146 de 06 de julho de 2015). Este define a Pessoa com Deficiência todo aquele com impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial cujas interações com uma ou mais barreiras, podem ter sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Um grande avanço no aspecto qualidade de vida são os tratamentos atualmente disponíveis, que permitem obter a possibilidade de melhora significativa, promovendo o relaxamento e alongamento muscular, facilitando o equilíbrio, marcha e postura, além de amenizar a dor. A reabilitação realizada por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que inclua: neurologistas, fisiatras, ortopedistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos é fundamental para o benefício terapêutico, atingindo bons resultados, com perspectivas de diversos ganhos funcionais, incluindo a melhora da higiene, do equilíbrio, da marcha e de todas as atividades consideradas direitos como: ir, vir, brincar e estudar.
Para alcançar esses resultados além de todo corpo médico e técnico é preciso equipamentos específicos, fabricados sobre medida, ou seja, individualizados para o corpo e a necessidade de cada paciente.
Então para proporcionar qualidade de vida a PCD (Pessoa com Deficiência) é preciso construir um pilar somando inclusão social, tratamentos médicos interdisciplinares e equipamentos que garantam saúde, conforto é acessibilidade.
No que diz respeito a equipamentos o mercado de saúde, no país, é marcado pelas novas tecnologias, e a relação saúde e internet tem se materializado em diversas iniciativas inovadoras, que aproximam a PCD e seus familiares dos produtos essenciais para o bem-estar e mobilidade.
Um bom exemplo é a empresa POLIFÍSIO de Itajubá, Minas Gerais, dirigida pelo o Engenheiro Eletrônico e Biomédico, especializado em Engenharia Clínica, Marcus Vinicius Loureiro Feichas, idealizador da empresa, juntamente com seu irmão, Fisioterapeuta especialista em Osteopatia, Microfisioterapia e demais técnicas da Terapia Manual, Felipe Loureiro Feichas.
Marcos Vinicius e Felipe começaram em 2009, como e-commerce especializado em diversas áreas da saúde, unindo os avanços iniciais da Engenharia Biomédica no país com conceitos consolidados da Fisioterapia. Passaram a fornecer, aos mais diversos cantos do Brasil, equipamentos para profissionais das áreas de suporte e tratamento tais como: Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Ortopedia, bem como as famílias, que tanto carecem de apoio para o desenvolvimento e crescimento de seus entes queridos. A preocupação com equipamentos adaptados para pessoas com deficiência sempre foi a prioridade. Tornar possível o acesso de famílias, mais carentes e de regiões distantes do centro-sul do país, a estes materiais é a grande meta. O foco sempre é oferecer equipamentos adaptados, isto é, produtos confeccionados a partir da avaliação criteriosa dos profissionais que acompanham os pacientes. Com isto, consegue-se fabricar equipamentos totalmente individualizados, baseado nos diagnósticos, limitações e necessidades dos pacientes e assim, equipá-los com estruturas que possibilitarão o desenvolvimento saudável, acelerado e correto diante das variadas enfermidades apresentadas.
Ao longo dos anos de existência, a POLIFÍSIO, distribuiu equipamentos adaptados para diversas associações de apoio, pessoas físicas, jurídicas e profissionais que estruturam suas clínicas para oferecer a pessoa com deficiência um tratamento qualificado e eficaz. Tendo como parceiros instituições como APAE, Associação Pestalozzi, Casa Hope, Rede SARAH de Hospitais, AACD, UNIMED e inúmeras outras que atuam no apoio de crianças e jovens com deficiência.
São muitos os desafios a inclusão social e a qualidade de vida da PCD, o primeiro passo e a garantia dos seus direitos, principalmente o de usufruir todos os meios é oportunidade de acesso as suas necessidades essenciais. A inclusão social é um processo que passa por muitas vias, dentre elas a identificação da maneira correta, a recepção de tratamentos médicos especializados e obtenção de equipamentos adaptados e produtos que contribuem para o seu bem-estar e acessibilidade. Trata-se de um processo dinâmico que muda à medida que avança encontrando dificuldades e soluções através da interação entre pessoas, que caminham rumo a soluções que não significam apenas negócios, mas sobretudo transpor fronteira para tornar a vida de outro ser humano mais confortável e mais feliz.
Website: https://www.polifisio.com.br/