Pavilhão Nuvem, da ArcelorMittal, é finalista do prêmio de arquitetura do Instituto TomieOhtake
O Pavilhão Nuvem, erguido no espaço ArcelorMittal da Casa Cor Minas de 2018, está entre os 12 finalistas do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, um dos principais do país no reconhecimento das produções arquitetônicas contemporâneas.
Os finalistas foram eleitos entre 391 projetos inscritos.
A estrutura, projetada pelo escritório de arquitetura e urbanismo Arquitetos Associados, de Belo Horizonte, adota uma série de inovações na utilização de aços longos e planos produzidos pela ArcelorMittal e atendeu aos critérios da premiação de integração ao local da construção, sustentabilidade e inventividade do projeto e das técnicas construtivas.
Construída com telas de aço, a estrutura foi montada para a Casa Cor Minas a partir de critérios de reuso e da economia circular
Trata-se de um pavilhão multiuso, erguido inicialmente no pátio de entrada do casarão histórico da Rua Sapucaí, em Belo Horizonte, onde aconteceu a Casa Cor Minas, entre agosto e setembro de 2018.
Toda a estrutura, incluindo pisos, paredes e tetos, foi construída a partir de conjuntos de telas de aço soldadas a fim de evitar geração de resíduos e perdas na produção.
Estes conjuntos puderam ser desmontados ao final do evento, e sua remontagem pode ser integral ou parcial, dentro das premissas da economia circular, com foco no reuso.
Desde a Casa Cor, o pavilhão já foi remontado em outros eventos, como portal de entrada do Minas Trend Preview – maior feira da indústria da moda de Minas Geais – e diversos estandes da ArcelorMittal em feiras comerciais e institucionais.
Parceria de 2o anos
Segundo Homero Storino, Diretor de Vendas Corporativas da ArcelorMittal, há 20 anos a empresa patrocina espaço na Casa Cor, sempre com foco na exploração de possibilidades construtivas alternativas para o aço.
“Queríamos ir além de uma instalação efêmera para o evento, com um projeto que permitisse a desmontagem e remontagem.
A ideia de reutilizar e ampliar a vida da estrutura vem ao encontro das tendências de economia circular abraçada pela ArcelorMittal”, disse.
De acordo com o arquiteto Alexandre Brasil, do escritório Arquitetos Associados, a ideia foi dar uso alternativo ao aço na construção.
As telas, treliças e vergalhões utilizados são normalmente empregadas como peças estruturais e ficam embutidas nas paredes e lajes de concreto.
Ao serem soldadas e estruturadas em módulos, os conjuntos se transformaram nos próprios pisos, paredes e tetos.
Brasil também explica que, em função dos módulos serem tramados, os ambientes se tornaram iluminados e arejados.
“A construção civil é uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente.
A chave para a redução dessa pegada ambiental está na ampliação do ciclo de vida das edificações”, disse Brasil.
O resultado do Prêmio Instituto Tomie Ohtake AdzoNobel será divulgado em 17 de outubro.
Sobre a ArcelorMittal
Com 12 Centros de Pesquisa e Desenvolvimento no mundo, sendo um deles no Brasil, a ArcelorMittal investe continuamente em inovação, como também no crescimento de jovens engenheiros, cientistas e talentos do futuro.
Impossível não reconhecer aqueles que fazem da segurança, da saúde e da qualidade de vida suas principais metas e trabalham, todos os dias, para transformar o amanhã.
Queremos ser competitivos e prosperar no mundo de amanhã.
Isto significa que precisamos entender como o mundo está evoluindo, não só do ponto de vista econômico e de mercado, mas também em termos de megatendências sociais e ambientais que irão moldar o nosso futuro.
Nosso pensamento estratégico deve ser baseado na garantia de uma posição competitiva em relação à concorrência, mas também levando em consideração as expectativas da sociedade para uma economia mais circular e de mais baixo carbono.
Isto permitirá que tomemos as decisões certas em relação a prioridades de investimento e que consigamos construir uma plataforma mais sólida para nossa empresa.
Este pensamento de longo prazo é essencial se quisermos assegurar o sucesso comercial contínuo e o apoio dos nossos stakeholders.
Sobre o Instituto Tomie Ohtake
O Instituto Tomie Ohtake, inaugurado em novembro de 2001, destaca-se por ser um dos raros espaços da cidade especialmente projetado, arquitetônica e conceitualmente, para realizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design.
Como homenageia a artista que lhe dá o nome, o Instituto desenvolve exposições que focalizam os últimos 60 anos do cenário artístico, ou movimentos anteriores que levam a entender melhor o período em que Tomie vem atuando, organizando mostras inéditas no Brasil como Louise Bourgeois, Josef Albers, Yayoi Kusama, Salvador Dalí, Joan Miró, entre outras.
Além de um programa de exposições marcante na cena cultural brasileira e que se desdobra em outras atividades como debates, pesquisa, produção de conteúdo, documentação e edição de publicações, o Instituto Tomie Ohtake desenvolve, desde a sua fundação, ampla pesquisa no ensino da arte contemporânea. Por isso, foi pioneiro na criação de novos processos para a formação de professores e de alunos das redes pública e privada, além de realizar uma série de atividades dirigidas ao público em geral e projetos de estímulo ao desenvolvimento da produção contemporânea.