O novo mercado de trabalho na 4ª revolução industrial a indústria 4.0.
O futuro do mercado de trabalho estará novamente no centro das atenções do Fórum Econômico Mundial (FEM), que acontece ao longo da semana em Davos.
Segundo a instituição, o mundo perderá milhões de empregos nos próximos três anos, principalmente aqueles que estão relacionados a funções administrativas e industriais.
Só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segunda estimativa da consultoria McKinsey.
Independente das projeções, o que se constata é que o mercado passa por uma grande mudança, semelhante à revolu&cced il;
Revolução industrial, porém de uma forma muito mais rápida e dinâmica.
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Etapas da revolução industrial
De acordo com artigo do fundador do FEM, Klaus Schwab, publicado recentemente na “Foreign Affairs”, a 1ª revolução industrial utilizou água e vapor;
A 2ª eletricidade e a 3ª usou os eletrônicos e a tecnologia da informação para automatizar a produção na segunda metade do século XX.
O que chamamos agora de 4ª revolução industrial se caracteriza por um mix de tecnologias que elimina as barreiras entre o físico e o digital.
Numa sociedade cada vez mais conectada, a Inteligência Artificial, o aprendizado de máquina (Machine Learning);
A Internet das Coisas (IoT) e os sensores nos meios de produção (Indústria 4.0) garantem mais agilidade e eficiência.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de robôs industriais cresce uma média de 9% ao ano, desde 2010.
No Brasil, a Federação Internacional de Robótica prevê que 12 mil robôs industriais serão comercializados até 2020.
É natural que todas essas transformações tecnológicas causem um desconforto inicial, como também aconteceu nas revoluções anteriores.
Muitos profissionais veem na automação um risco iminente para a empregabilidade.
Com certeza, haverá mudanças significativas, que sinalizam para o fim de atividades repetitivas, que serão cada vez mais incorporadas pelas máquinas.
Por outro lado, as pessoas também terão a oportunidade de investir em outras profissões que envolvem uma capacidade analítica maior.
Funções a surgir
O estudo “Futuro do Trabalho, publicado no ano passado pelo Fórum Econômico Mundial;
Diz que quase dois terços das crianças que ingressam no ensino primário irão trabalhar em funções que ainda
não existem.
A tendência é surjam novas vagas na área de internet móvel, IoT, robótica, matemática e análise de dados.
No Brasil, ainda temos um longo caminho a percorrer;
Embora a transformação digital seja uma necessidade crescente entre empresas que buscam se reinventar.
Na era do crescimento exponencial, precisamos mostrar como a tecnologia de ponta pode ser um fator decisivo para se manter na liderança ou simplesmente desaparecer.
Em dez anos, a
estimativa é de que 40% das corporações atualmente relacionadas no índice _Fortune 500_ tenham deixado de existir.
E como o Brasil pode se preparar para este novo cenário?
Não existe apenas um caminho a trilhar, mas certamente um deles passa pela
educação e qualificação profissional.
Como iniciativa privada, nosso dever é contribuir para a formação de pessoas que poderão utilizar a
inovação como um diferencial competitivo a curto e médio prazo.
Com as novas exigências do mercado, a sobrevivência de uma empresa depende da sua capacidade de inovar e abraçar novas mudanças.
Já a geração de empregos no futuro estará diretamente relacionada à criatividade, qualificação, resiliência e capacidade de trabalhar em
equipe.
O novo mundo do trabalho é mais colaborativo e flexível.
Créditos: Marco Stefanini
Marco Stefanini é fundador e CEO global da Stefanini
Multinacional brasileira considerada a quinta mais internacionalizada segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC).
Sobre a Stefanini:
A Stefanini (www.stefanini.com) é uma multinacional brasileira com 30 anos de atuação no setor de Serviços em TI.
Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público.
Presente em 39 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura;
E ainda BPO para processos de negócios.
Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News);
E foi apontada como a quinta empresa transnacional mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral divulgado em 2016.
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