* por Lars Björk, CEO da Qlik
Vivemos em uma sociedade inundada de informações. Nunca tivemos à disposição tantos dados quanto hoje, nem tantas oportunidades de mercado, muito menos as empresas tiveram tanta necessidade de performance. O progresso tecnológico e de digitalização da informação mostram que a era do Big Data chegou para ficar.
Aqueles que tomam decisões tiveram que aprender a gerenciar, aceitar e compreender este imenso volume de dados com o objetivo de aplicar essa inteligência em prol do crescimento do negócio. De certa forma, as possibilidades de acesso à informação são tão grandes que muitos de nós, mesmo sem termos notado, nos tornamos analistas de dados.
A diferença está no modo como as organizações usam esses dados. Algumas sabem que eles são extremamente valiosos e que é possível fazer muitas associações entre os números, a fim de garantir conhecimento e clareza no momento de decisão.
À medida em que as necessidades de consumo de informações têm crescido, os desenvolvedores de software têm evoluído sua tecnologia analítica e as empresas devem acompanhar essa tendência com a mesma agilidade. Essa indústria tem grandes companhias de soluções com produtos pequenos e flexíveis – o que tem definido o futuro da abordagem de plataformas de Business Intelligence.
Ao contrário do que os líderes das companhias acreditam, as melhores decisões são tomadas quando o foco está nas pessoas e não apenas nos dados em si. Afinal, não somos máquinas tomadoras de decisões, somos seres humanos e precisamos ter a capacidade de saber qual escolha é a melhor.
Dentro desse contexto, o futuro da indústria passa pelo fornecimento de uma plataforma de análise visual fácil e intuitiva, que traga à tona o melhor das pessoas que a utilizam. Afinal, no fim das contas, os dados são apenas uma fonte.
A origem de qualquer cenário de crescimento são as pessoas, de modo que quanto mais elas tomam decisões baseadas em informações, mais a inteligência da companhia é enriquecida. E é neste ponto que, para expandir as oportunidades impulsionadas por esses dados, as empresas têm de treinar todo mundo – colaboradores e parceiros externos. Quando isso acontece, elas se tornam mais ágeis, orientadas a dados e podem descobrir e explorar novas possibilidades.
Este tipo de abordagem permite uma inovação revolucionária no mercado: plataformas de BI fáceis de usar e de rápida implementação. Já existem modelos associativos que também permitem que qualquer usuário analise e explore seus dados de forma ágil e simples.
Os clientes querem mais do que apenas um produto que se adapte às suas necessidades. Eles apreciam as pessoas que trabalham para ajudá-los a ter sucesso, porque uma empresa é mais do que seu produto. É importante manter os funcionários satisfeitos para que eles atendam bem os consumidores e gerem resultados financeiros satisfatórios. As companhias devem construir o valor de uma marca inovadora e relevante em um mercado altamente competitivo.