Home Artigos Tecnologia pela vida: aviadora transportou órgãos no batizado de missão

Tecnologia pela vida: aviadora transportou órgãos no batizado de missão

por Paulo Fernandes Maciel

Notícia boa de se dar: A tenente Juliana realiza transporte de órgãos em sua primeira missão como comandante.

Tenente Juliana, comandante em primeira missão – Foto Ten. Aviador Lucas Rocha

De Campo Grande (MS) para São Paulo (SP), a missão levou um fígado e dois rins.

Uma experiência marcante: assim foi o primeiro voo como comandante da aeronave C-95M Bandeirante feito pela Tenente Juliana Santos de Souza.

Isso tudo porque a missão foi de transporte aéreo de três órgãos para transplante realizada na madrugada do último sábado (15/07).

A piloto pertence ao 4º Esquadrão de Transporte Aéreo (4º ETA), da Ala 13, em São Paulo.
“No dia 13 de julho, quinta-feira, fui homologada piloto operacional de C-95M.

Na sexta-feira, já estava escalada para compor a tripulação de sobreaviso do esquadrão.

Fomos acionados às 00:30h do dia 15 e às 01:20h a tripulação já estava pronta para decolar.

A missão foi cumprida com sucesso devido ao trabalho em conjunto realizado pela equipe médica, tripulação e controladores;

Que deram prioridade à nossa aeronave para que pudéssemos pousar o mais rápido possível.

Tenente Juliana e Tenente Aviador Pablo Daniel Armelin Patorniti

Nada como uma missão de transporte de órgãos para marcar minha primeira missão como piloto operacional.

Fiquei muito feliz por poder realizar essa nobre missão”, relata.
O objetivo da missão foi transportar um fígado e dois rins da cidade de Campo Grande (MS) para a cidade de São Paulo (SP).

A equipe médica embarcou na aeronave do 4º ETA, em Guarulhos (SP), e desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Após o pouso, a tripulação teve que esperar a extração dos órgãos que levou cerca de quatro horas.

Os três órgãos coletados foram levados para o Hospital Beneficência Portuguesa, na capital paulista.

Essa também foi uma missão bastante importante para o Tenente Aviador Pablo Daniel Armelin Patorniti.

“Sempre ouvi falar das missões de transporte aéreo de órgãos.

Hoje, foi a minha vez de realizar uma.

Apesar de não termos contato com o paciente, senti uma sensação muito boa, percebi a real utilidade do meu trabalho.

Agradeço a Deus por me proporcionar esse momento”, declara o Tenente.
Vale destacar que para essa missão de transporte aéreo foram realizadas quase seis horas de voo da aeronave C-95M Bandeirante;

Totalizando, somente em 2017, 131 horas de voo destinadas a esse tipo de missão e 39 órgãos transportados nas asas do 4º ETA.

Fonte: Defesanet

Cráditos: Ten Lucas Rocha / Asp Nara Lima

Você também pode gostar

Deixe um Comentário

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Aceito Mais informações