Nova tecnologia RTLS reduz 20% o tempo de produção de montadoras
Quanto tempo uma fábrica leva para começar a produzir e finalizar algum pedido? Varia muito entre produtos, podendo levar uma hora ou dias – isso se não acontecer nenhum atraso por perda de peças ou demora para encontrar ferramentas, que circulam pela linha de produção, ocasionando enorme prejuízo. Para evitar este tipo de situação, fabricantes de automóveis líderes de mercado na Europa decidiram implementar a tecnologia RTLS, ou Real-Time Location Systems.
A solução, responsável pelo rastreamento e gerenciamento de ativos dessas montadoras, foi além; conseguiu diminuir o tempo de fabricação em diversas empresas. Uma das maiores marcas do mundo, de origem alemã, reduziu o tempo de montagem de seus veículos em 20%.
Organização na linha
A solução trouxe organização para a linha, que passou a contar com localização de peças completas de veículos, componentes mecânicos menores agrupados em compartimentos e até mesmo ferramentas e equipamentos pesados que estão se deslocando o tempo todo.
“Esta é uma das maiores dores das montadoras: conseguir eficiência operacional com processos de produção mais ágeis, sem perda de tempo para encontrar onde cada peça e componente está”, explica Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista em tecnologia RTLS.
Mas não só isso, a principal demanda já é o monitoramento do tempo de reposição de insumos e controle de equipamentos. Na prática, saber a localização em tempo real de cada maquinário, equipamento ou veículos internos, como empilhadeiras, aumenta o nível de entrega e garantia do cumprimento das etapas produtivas, sem esquecer claro da prevenção de acidentes, ajudando também a manter graus mais satisfatórios com protocolos de segurança, por exemplo.
Do chão de fábrica à entrega ao cliente
“Desde o chão de fábrica até a entrega para lojas e clientes finais. Isso significa que o RTLS também trouxe impactos positivos para a logística. Montadoras da Alemanha e Itália já relataram que o prazo de entrega reduziu significativamente”.
As fábricas brasileiras ainda insistem com tecnologia ultrapassadas?
No Brasil, o RTLS ainda está começando a ganhar espaço, mas os resultados europeus mostram que caminho deve ser seguido pela indústria nacional com urgência para que não se perca em competitividade:
“Quando falamos em ganho de escala de 20% é muita coisa em um mundo globalizado cada vez mais competitivo. A indústria que não conseguir se firmar nesses patamares, certamente sofrerá em seus números “, conclui Lonzetti.