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Previsão do crescimento em e-commerce neste ano é de 16%

por Paulo Fernandes Maciel
Pessoa digitando e-commerce

E-commerce deve crescer 16% em 2019

As novidades e tendências do mundo da tecnologia interferem diretamente na compra e venda de produtos e serviços.

Pessoa digitando e-commerce

Com isso, também há uma mudança na experiência de compra no ambiente on-line, fazendo com que as pessoas consumam mais.

 

O aumento nas vendas movimentará R$ 79,9 milhões em mais de 87 mil lojas virtuais até o mês de dezembro

 

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), estima-se que o faturamento das vendas no setor de e-commerce chegue a R$ 79,9 bilhões em 2019, um crescimento de 16% em comparação a 2018.

O aumento nas vendas deve alavancar o setor e movimentar mais a economia do país. Ainda segundo a ABComm, o comércio eletrônico deve registrar um ticket médio de R$ 301 com um total de 265 milhões de pedidos até o fim de dezembro, totalizando 87 mil lojas virtuais.

Micro e pequenas empresas também devem aumentar a sua participação no faturamento, chegando a 29%.

 

Cenário favorável

Com o cenário favorável, quem quiser aproveitar e surfar nessa onda precisa estar atento às novidades e oferecer inovações para seus usuários.

“As tendências vão facilitar a vida do cliente na hora da compra, proporcionando uma experiência bem diferente, se comparada ao mercado tradicional.

O uso da Realidade Aumentada (AR), por exemplo, é uma alternativa para atrair consumidores, pois permite que eles experimentem a sensação de comprar, sem precisar estar necessariamente em uma loja ou onde o produto está.”

Explica Danillo Saes, coordenador dos cursos de tecnologia da Educação a Distância (EAD) da Unicesumar.

 

Tecnologias robóticas

 

Entre as possibilidades para se destacar neste mercado, o professor também lembra da chatbots, tecnologia que propõe mais qualidade para o atendimento;

O blockchain, utilizado para acrescentar confiança e transparência de informações e dados para consumidores e lojistas, além dos pedidos por voz, como as famosas Siri ou Google, mas aplicados às compras.

“Lojas virtuais devem continuar focando na experiência do consumidor, especialmente em dispositivos móveis, com a expectativa de que 33% das vendas sejam feitas por meio de smartphones ou tablets”.

Mas quem são esses consumidores?

Saes explica que, os e-shoppers podem ser divididos em algumas categorias, definidas pela Officina Sophia, empresa paulistana especializada em conhecimento aplicado aos negócios.

 

Alguns perfis identificados

Segundo a Officina Sophia, o cliente experience tech é aquele que apresenta baixo índice de fidelidade, sendo que 30% realiza mensalmente mais de uma compra pela Internet.

Já o oportunista, se preocupa com as condições de entrega da mercadoria e sua confiabilidade.

O experimentador é aquele consumidor impulsivo, mas que abandona a compra ao perceber que o valor ultrapassa o esperado.

O fiel, por sua vez, apresenta o menor índice de abandono do carrinho virtual.

Por fim, o negociador, que possui alto poder de barganha, faz pesquisa on-line para negociar em lojas físicas.

 

Idoneidade da empresa

 

Mas, independentemente do perfil do consumidor, é preciso estar atento e tomar alguns cuidados básicos ao fazer compras em e-commerce.

“Não se pode esquecer de checar a idoneidade virtual da loja.

Além disso, é muito importante verificar a existência de política de segurança, como o uso do “s” após o http – este “s” significa segurança.

Outra boa alternativa é consultar o Ebit, que concede selos e mede a reputação de lojas virtuais e dados para o mercado on-line, E, por fim, é importante buscar a opinião de pessoas que já adquiriram produtos pelas lojas de interesse do consumidor” Completa Danilo Saes

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