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Por que a área de TI deve estar atenta às práticas de governança?

por Paulo Fernandes Maciel

Utilizada em larga escala e presente em quaisquer áreas de uma organização, a TI deve, necessariamente, ser alvo de governança.


Artigo de:Sérgio Junqueira (*)

Utilizada em larga escala e presente em quaisquer áreas de uma organização, a TI deve, necessariamente, ser alvo de governança.

Diante de seu papel de destaque como elemento que agrega valor às atividades de uma organização, a TI possui tanta responsabilidade quanto as outras áreas direta ou indiretamente ligadas à cadeia.

Desta forma, também deve implementar a governança, cujos investimentos são mais abrangentes, pois afetam a organização como um todo e não apenas setores específicos.

Embora seja possível classificar facilmente os investimentos de forma a avaliá-los como custos agregados aos produtos ou como despesas vinculadas aos processos de apoio, a governança de TI exige a transparência dos gastos e mensuração dos resultados.

Não é mais permitida a fé cega na mágica da tecnologia e a crença absoluta na melhoria dos resultados simplesmente pelo fato de serem utilizadas tecnologias avançadas.

Tal como qualquer outra, as áreas de tecnologia precisam apresentar resultados de forma clara e inequívoca.

A máxima de que “a TI é o negócio e o negócio é a TI” deve ser compreendida não como uma declaração orgulhosa e atestado da importância quase sobrenatural da tecnologia.

Isto é uma meta, um compromisso e uma obrigação de alinhamento à estratégia com a obtenção de resultados.

No entanto, observa-se que os problemas mais citados entre os gestores da área estão relacionados a três fatores principais:

Gerir a empresa;

Desenvolver uma rede de parceiros e fornecedores confiáveis;

E por fim cumprir prazos com a organização.

Estes três pontos mostram claramente que a grande preocupação é com a gestão que leva a governança a um patamar vital.

Através dela, o profissional tem controle sobre os seus principais objetivos;

Utilizando indicadores e tomando ações diretamente relacionadas ao cumprimento dos mesmos.

A preocupação dever ser tanto com os objetivos de sua área como com os vinculados à estratégia da organização.

De fato, a TI deve ser medida pelo valor agregado aos fins de qualquer empresa.

Embora as organizações dependam fundamentalmente das áreas de TI;

Conseguir verba para projetos que não estejam alinhados com a estratégia e objetivos da organização torna-se praticamente impossível.

A TI deve implementar ações que primem por um alinhamento do setor com as diretrizes e objetivos da empresa.

Não deve tratar apenas dos aspectos operacionais;

Mas também manter foco nas questões legais, normas e regulamentações obrigatórias relativas às atividades de seus clientes.

Os padrões e relacionamentos devem ser construídos de forma estruturada, envolvendo os profissionais técnicos, diretores, gestores e usuários.

Assim, com o envolvimento de todos, é possível minimizar riscos e obter maior produtividade.

Entre os vários desafios da TI, a implementação da governança talvez seja o mais importante.

A transparência da apresentação dos resultados só gera fatores positivos.

Mesmo quando ficam abaixo do esperado;

Os indicadores bem definidos mostram o que deu errado e quais devem ser as medidas corretivas.

Acima de qualquer outro aspecto; a apresentação de números reais e sem máscaras gera confiança e permite um alinhamento cada vez maior com a alta gestão e a estratégia da organização.

A governança de TI é o melhor caminho, e não o menor, para a obtenção de resultados perenes e sólidos, visando uma organização mais estruturada e produtiva no que diz respeito ao uso da tecnologia.

(*) Sérgio Junqueira é diretor de BackOffice de Desenvolvimento de Produtos do Grupo Senior Solution.

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