Grandes casos no tribunal do júri destacam o advogado criminal
O advogado criminal possui uma função que é imprescindível em qualquer tribunal, para que o cumprimento da lei seja feita corretamente.
As pessoas costumam entender o advogado penal como um protetor de bandidos, mas na verdade a função dele é apenas o cumprimento correto da aplicação da pena, quando é cabível.
O profissional que se especializa em criminal atua em defesa do seu cliente, de forma que a justiça seja feita corretamente, para que seus interesses sejam defendidos sem acusações exacerbadas ou incorretas. Eles não compactuam com o crime e nem atuam em defesa da liberação do seu cliente sem que a justiça seja cumprida.
Veja a seguir alguns dos casos de maior repercussão que teve atuação e defesa de um advogado criminal:
Casos brasileiros no Tribunal
Um dos casos que tiveram uma grande repercussão foi o Caso Von Richthofen. O acontecido foi na noite do dia 31 de outubro do ano de 2002, na Zona Sul de São Paulo, o casal Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados enquanto dormiam em sua própria casa, foram encontrados com lesões graves na cabeça, onde os peritos identificaram respingos de sangue pelo chão e também pela parede.
Após a evolução das investigações, as autoridades iniciaram as conversas com pessoas ligadas à família, onde não demorou até as autoridades descobrirem que os pais não aprovavam o relacionamento da filha caçula, Suzane, com 18 anos na época.
A partir desse momento, a filha caçula passou a ser considerada como principal suspeita, junto com seu namorado Daniel Cravinho.
Sentenciada
A sentença aplicada após o advogado criminal apresentar tudo que lhe competia, os jurados consideraram os réus como culpados por duplo homicídio qualificado, onde o Daniel (namorado) foi condenado há 30 anos de reclusão e Suzane há 39 anos de reclusão e o Cristian há 38 anos de reclusão.
O juiz Alberto Anderson Filho, foi responsável pela sentença no 1º Tribunal do Júri do TJ/SP.
Caso Nardoni
O caso Nardoni também parou o Brasil na noite do dia 29 de março de 2008. Isabella de Oliveira Nardoni, na época tinha 5 anos, foi jogada do sexto andar do Edifício London, no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo do apartamento que pertencia ao seu pai, Alexandre Alves Nardoni.
Depois de investigações e conclusão do ocorrido, o júri popular condenou o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte de Isabella.
Confirmando a acusação do Ministério Público (MP), os jurados concluíram que a madrasta Anna agrediu e asfixiou a enteada e o pai Alexandre jogou a filha pela janela do 6º andar do edifício London.