Milhões de pessoas no mundo todo usam os serviços do Google diariamente. Já
pensou quanta energia é gasta para manter os servidores que guardam os emails do
Gmail, mantêm no ar o buscador mais usado no planeta e hospedam todos os vídeos
do YouTube? Esses foram apenas alguns exemplos da forma que os serviços do
gigante da internet podem afetar nosso planeta.
Para reverter todo esse impacto, a companhia de Mountain View investe há anos
em formas mais sustentáveis de manter o seu negócio. Tudo começa na parte
operacional: são inúmeras as medidas tomadas pela gigante da internet para
manter seus data centers mais alinhados com o meio ambiente. Desde reduzir pela
metade o consumo de energia dos servidores, passando pelo transporte de
funcionários usando veículos elétricos ou movidos a biodiesel até a
“contratação” de cabras para aparar a grama da sede da empresa, o Google toma
medidas simples para reduzir seu impacto.
Das roupas usadas pelos funcionários no data center ao sistema de energia
solar da sua sede, veja como o Google trabalha para ser mais sustentável:
Data centers –Segundo o Google, os data centers da empresa estão entre
os mais eficientes do mundo, já consomem 50% menos energia. O processo de
refrigeração mais eficiente é uma das estratégias. Segundo a empresa, 1.050
buscas no Google emitem a mesma quantidade de carbono que a produção de um copo
de suco de laranja.
Funcionários de bermuda – Como a temperatura nos data centers é alta,
já que o Google usa o ar condicionado o menos possível para poupar energia, a
empresa permite que seus funcionários usem roupas “mais simpáticas com o
calor”.
Reciclagem – Segundo o Google, cada peça dos equipamentos eletrônicos
é reciclado. Até mesmo a água usada no resfriamento dos servidores é 100%
reciclada.
Redução de carbono – Para reduzir as emissões de carbono, o Google
“contratou” cabras para aparar o gramado da sede em Mountain View. O custo de
levar as cabras, de acordo com a empresa, é comparado à contratação de
cortadores, e ainda elimina as emissões de carbono das máquinas, reduz a
poluição sonora e fertiliza o solo.
Transporte sustentável – A empresa mantém uma infraestrutura de
transporte verde que inclui ônibus elétricos ou movidos a biodiesel para o
transporte de funcionários, reduzindo, mais uma vez, as emissões de carbono.
Além disso, funcionários que vão ao trabalho de bicicleta ou a pé, por exemplo,
ganham selos que viram doações do Google a instituições.
Alimentação – As refeições dos funcionários também são pensadas
sustentavelmente. A compra de produtos locais de alimentos frescos, reduzindo as
emissões de transporte, além da doação de alimentos não consumidos e a
compostagem dos restos são algumas medidas.
Edifícios sustentáveis – O Google afirma que investe na construção de
edifícios mais amigáveis com o meio ambiente. Além de aproveitar ao máximo a luz
solar e as janelas – para reduzir o ar considiciado – , o Google usa materiais
de construção com o menor npivel de produtos químicos como chumbo e
mercúrio.
Google Earth Engine – A plataforma Earth Engine transforma um extenso
arquivos de imagens de satélite em um banco de dados em que cientistas e
usuários comuns podem monitorar e comparar situações de desmatamento,
desertificação e aquecimento global.
Energia limpa – O Google já investiu US$ 780 milhões em projetos
inovadores de energia limpa. No último investimento, feito neste ano, a empresa
liberou US$ 280 milhões na instalação de painéis solares residenciais nos
Estados Unidos, maior aposta da gigante da internet em energias renováveis. O
novo fundo financiado pelo Google representa o investimento mais alto já feito
nos EUA em projetos para impulsionar o uso residencial de energia solar.
Redução de energia dos computadores – O Google apoia a Climate Savers
Computing Initiative, união de empresas que trabalham no design de computadores
mais inteligentes e sustentáveis. A iniciativa já economizou US$ 2 bilhões em
energia, além de 32 milhões de toneladas de CO2.
Tribos na Amazônia – O Google apoia a tribo indígena Surui no uso do
Google Earth para monitorar a extração ilegal de madeira em suas reservas.